• cinco •

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CAPÍTULO CINCO
what did he do?

Todos os alunos de ambas três escolas se acomodaram em silêncio quando o diretor Dumbledore anunciou que seriam selecionados os campeões do Torneio. Nem mesmo Benedict que costumava falar aos quatro ventos ousou proferir alguma palavra. O Salão estava iluminando apenas pela luz das velas e do estranho fogo que saía dele, Hydra encarou a todos, os alunos assustados, os que estavam curiosos como ela, encarou até mesmo sua mãe que estava sentada junto dos outros professores.

— Oi, Black. — sussurrou Draco Malfoy, silenciosamente se sentando ao seu lado. — Espero que tenha gostado das primeiras aulas.

— Obrigada, Malfoy. — ela sorriu de uma forma quase marota. — Não foi tão ruim.

Ele riu baixinho.

— E agora o momento que todos estavam esperando, a escolha dos campeões! — disse Dumbledore.

O Cálice de Fogo brilhou de maneira como nunca antes, cheio de poder, insano por sangue e a glória eterna do vencedor. Cuspiu o primeiro nome envolto em um papel muito parecido com os que Hydra usava em sua antiga escola, ela sorriu sabendo que o primeiro era de Durmstrang.

— O campeão de Durmstrang... — o diretor leu seu papel. — É Viktor Krum!

Todos alunos que eram de Durmstrang aplaudiram, até mesmo Hydra, Penelope e Benedict gritaram felicitações ao amigo querido. Logo o cálice chamou a atenção de todos novamente, dessa vez, trazendo um papel delicado e de cor azulada, a cor de Beauxbatons.

— A campeã de Beauxbatons é Fleur Delacour! — o homem falou e recebeu mais aplausos.

Quando cálice trouxe mais uma vez um nome, todos os alunos gritaram animados por causa do nome que ouviram.

— O campeão de Hogwarts é Cedric Diggory!

Todos bateram palmas por longos segundos, enquanto Dumbledore agradecia aos campeões e começava um discurso sobre o Torneio. Quando o diretor falou sobre a Taça, o grande prêmio, todos se espantaram por tamanha beleza do objeto. É claro que o ganhador não levaria apenas ela, seria abençoado pela glória eterna e teria seu nome lembrado para sempre. Porém, em meio aos muitos aplausos dos alunos e professores, todos puderam notar a fúria vinda do cálice, como se quisesse falar mais alguma coisa, como se precisasse. O diretor caminhou até ele e ergueu sua mão para pegar o papel.

Silêncio se fez por todo salão, até mesmo o próprio Dumbledore se silenciou, chocado.

— Harry Potter? — se questionou.

Hydra franziu o cenho, pensando que o velhinho só poderia estar caduca. Ela encarou a melhor amiga com dúvida e voltou sua atenção para o garoto, seu primo Edmund que estava na mesa da Sonserina, mesmo distante, deixou que seu queixo caísse surpreso e preocupado.

— Harry Potter! — Dumbledore exclamou.

Hydra se virou para Penelope rapidamente.

— Você...?

— Sim, eu ouvi também. — Hydra sussurrou. — Parece maluquice.

HARRY POTTER!

O garoto dos olhos verdes e cabelos escuros se levantou do banco, quase sendo empurrado por sua melhor amiga quando ouviu seu nome ser chamado. Ele não entendia, não havia como entender. Aquilo era impossível, não ousara colocar seu nome no Cálice de Fogo, não teriam razões para que o fizesse, já eram confusões demais para ele. Harry caminhou pelo salão, enquanto todos ali comentavam seu nome, fofocavam sobre ele e sobre como teria feito para se inscrever no torneiro.

FEARLESS • harry potterOnde histórias criam vida. Descubra agora