• dezessete •

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CAPÍTULO DEZESSETE
waiting for summer

Hydra ouviu quando lhe contaram sobre o falso Professor Moody, todos estavam desesperados, contando que aquele na verdade era o filho de Barty Crouch, um Comensal da Morte que planejou a jornada inteira de Harry no Torneio. Enganou até mesmo Hydra, pedindo que ela ensinasse o Potter alguns feitiços, manipulando a mente de todos para lhes fazer pensar que estava ajudando, quando na verdade, sua lealdade estava com o Lord das Trevas. A garota nem perdeu tempo e saiu correndo atrás do amigo, estava assustada, queria entender o que havia acontecido. Precisava encontrá-lo.

Correu pelos corredores, procurando vozes familiares, encontrou Harry na sala do falso professor, estava tão assustado quanto ela. Nem esperou por uma reação é simplesmente pulou nos braços de Harry, apertando-o com força suficiente para esmagar seus ossos. Ele a segurou com força também e soltou um suspiro cansado, de alguém que lutara pouco tempo atrás por sua vida. Hydra inalou o cheiro de ferro do sangue que vinha dos ferimentos de Harry, fazendo seu nariz arder.

— Você está bem? — ela perguntou. — Eu sei que algo aconteceu.

Ele assentiu.

— Voldemort... ele estava lá. E os comensais também, mataram Cedric. — ele falou. — Rabicho o matou na minha frente, Hydra... eu não pude fazer nada.

A garota paralisou.

— Então nós duelamos e meus pais apareceram, Cedric também, pediu que eu trouxesse seu corpo. — ele a encarou. — E eu ouvi sua voz na minha cabeça.

— Ele usou um feitiço em você, não é? — ela questionou. — Eu senti. Não como você deve ter sentido, mas eu senti.

— Como...?

Antes que pudessem continuar a conversa, professor Dumbledore os chamou, contanto que deveriam ir até o escritório, onde estariam Sirius e Pandora. O coração de Hydra quase saltou do peito quando o viu de longe no escritório, de pé, logo estando ao lado dela e de Harry, as crianças as quais ele queria proteger. Então o diretor pediu que o garoto contasse tudo o que aconteceu depois que o portal na taça o levou para aquele cemitério. Ele contou que Cedric foi morto por Rabicho assim que chegaram no local, então o homenzinho trouxe o Lord das Trevaa de volta, trazendo consigo os Comensais da Morte também, um deles sendo reconhecido por Harry como o próprio pai de Draco Malfoy. Harry contou sobre quando Voldemort o falou sobre seu sangue, que apenas o dele o tornaria mais forte, que a proteção que sua mãe o dera, o protegeria também.

Falou também sobre quando suas varinhas se ligaram em um feitiço estrondoso, trazendo de volta os espectros de seus pais, Cedric e outra mulher morta por Voldemort. Sabiam que se o próprio Dumbledore se mostrava tenso com a situação, a explicação não poderia ser boa.

— Por que as varinhas se ligaram? — fora Sirius quem teve a coragem de questionar.

O velhinho suspirou.

Priori Incantatem. — ele murmurou.

Os mais velhos se encararam.

— A reversão do feitiço? — perguntou Pandora.

— Exato, as varinhas de Harry e de Voldemort possuem o mesmo cerne. Cada uma contém uma pena da cauda da mesma fênix. — Dumbledore contou. — Desta fênix.

Ele apontou para a ave avermelhada no canto da sala.

— A pena da minha varinha veio de Fawkes? — perguntou Harry, surpreso.

Hydra o encarou.

— Quando varinhas irmãs se encontram, elas não funcionam bem uma contra a outra. Uma das varinhas força a outra a regurgitar os feitiços que realizou, na ordem inversa. — Dumbledore falou. — O que significa que o garoto Diggory deve ter reaparecido.

FEARLESS • harry potterOnde histórias criam vida. Descubra agora