• trinta e dois •

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CAPÍTULO TRINTA E DOIS
aegis lace

A Alta Inquisidora proibiu Harry e os gêmeos Weasley de jogar quadribol, o que de fato teria sido um belo castigo, se eles verdadeiramente merecessem. Hydra ficou sabendo do ocorrido logo que voltou até seu Salão Comunal, alguns comemoravam, outros apenas ignoraram o fato, mas ela queria vingança como a boa sonserina que era. Draco Malfoy nem sequer ousou fazer alguma piada na frente dela, depois de ver Hydra fazer um brutamontes no mínimo vinte centímetros mais alto que ela se ajoelhar para apanhar melhor, ele preferira preservar o resto do rosto que não havia sido tocado por algum dos Weasley. A garota não vira Harry depois daquilo, mas senti-lo já era suficiente para saber que o garoto não estava contente. Não tinha como estar contente.

A Professora Umbridge não se atrevera a lhe dar um castigo fútil também, como os que dera para Goyle e Malfoy, de escrever algumas dezenas de frases — dessa vez sem usar o sangue deles —, Hydra argumentou sobre não ter começado a briga e a velhota teve de aceitar. Afinal de contas, quem acreditaria que uma frágil e doce garota do time de quadribol enforcara Gregory Goyle até quase ver seus olhos explodirem para fora do rosto?

Depois que tomou um banho extremamente calmante na banheira dos Monitores, Hydra decidiu que precisava refrescar a mente depois do estresse anterior. Então pegou seu livro emprestado por Dumbledore, vestiu um roupão felpudo e se sentou perto da lareira. O Salão Comunal estava quase vazio, iluminado apenas por algumas tochas, as janelas com vista para o lago estavam escuras, como se fossem apenas mais uma das paredes de tijolos escuros do local. Penelope se sentou em uma poltrona próxima, enquanto, de uma forma muito desconfortável, usava as pernas dobradas para apoiar os pergaminhos os quais escrevia.

— Foi um bom jogo, parabéns, Hydra. — comentou Draco, vestindo um pijama muito chique cor de musgo.

— Obrigada. Espero que os próximos sejam melhores. — ela respondeu, com raiva.

— O Goyle, ele...

— Ele precisa se cuidar mais. — Hydra disse, calmamente. — Da próxima vez que aquele merdinha falar algo sobre meus pais, eu vou matá-lo. Ou pode ser que eu simplesmente coloque veneno na bebida dele algum dia desses. Ainda não sei, mas é melhor ele se cuidar.

Penelope riu ao bisbilhotar a conversa e Hydra viu Draco se sentar em uma das mesas dali para fazer alguma tarefa. Então perdeu-se completamente no livro e na história de Magda Grant, aquela mulher era um avanço para seu tempo, era tão esperta e corajosa, Hydra amou ler sobre suas viagens. Então, quando menos esperava, um dos capítulos lhe chamou atenção, fazendo-a chegar mais perto da lareira para ler melhor. Havia um desenho no capítulo que mostrava duas pessoas conectadas por algo como um símbolo, ela reconheceu aquilo, mas pensou estar maluca.

"Égide era o escudo de Athena, a deusa

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"Égide era o escudo de Athena, a deusa. Significa proteção, cuidado.

Peço aos que leram até aqui, que não utilizem dessas informações para o mal e sim para aprender.

FEARLESS • harry potterOnde histórias criam vida. Descubra agora