• dezesseis •

12.6K 1.3K 1.1K
                                    

CAPÍTULO DEZESSEIS
when hydra feels something

Hydra estava sentada ao lado de Penelope na mesa da Sonserina, enquanto ouvia Draco Malfoy comentar sobre a última aula de DCAT, quando uma coruja chegou carregando um exemplar do Profeta Diário e deixou cair na frente delas. Penny o pegou, passando o olhar rápido por cima das letras na primeira página. Hydra, a qual não estava conseguindo ler, se assustou com os olhos esbugalhados da melhor amiga e tomou um susto quando ouviu um grito vinda da garganta de Hermione, que estava do outro lado do Salão.

— Me deixe ler! — ela disse. — Penelope!

— Você não vai gostar.

Ela tomou o papel em mãos e começou a ler, vendo que mais uma vez, Rita falara de Harry de uma maneira bastante pejorativa. Contou que o garoto recentemente tivera um desmaio em uma das aulas e afirmou que ele era perigoso, instável. Como se a própria repórter que comentava sobre a vida de bruxos adolescentes não tivesse igualmente um nível baixo de instabilidade. Hydra leu também parte de um comentário de Draco Malfoy no artigo, em que o garoto mencionava a insanidade de Harry.

— Malfoy! — ela berrou.

— O que foi? — ele questionou, como se não tivesse feito nada demais.

Hydra olhou para um Harry despreocupado na mesa da Grifinória, ele a encarou de volta e sibilou um "agora sou um maluco" na direção da garota.

— Como ela soube disso? — Hydra se questionou. — Estávamos muito alto na sala de Adivinhação, ela não conseguiria ouvir nada.

— Vai ver as janelas estavam abertas. — Penelope disse.

— A voz dele não deveria ser ouvida tão longe. Vai ver a Skeeter tem um grampo mágico e consegue ouvir tudo nessa escola. — Hydra falou.

Quando o horário do café já estava terminando, Hydra se apressou para ir de encontro à Harry, que saía apressado do Salão, queria desejar-lhe boa sorte antes da última tarefa. Ele nem percebeu que a garota o seguia e caminhou muito rápido até a câmara que ficava ao lado do local, à sua frente estavam os outros três campeões, também indo na mesma direção. Antes que Harry entrasse lá como os outros, Hydra chamou seu nome e ele travou no caminho, se virando rapidamente para ele.

— Ei! Potter. — ela disse. — Estão planejando fugir?

Ele franziu o cenho, confuso.

— O que?

— Você e os outros campeões caminhando juntos até uma sala vazia algumas horas antes da terceira tarefa... Um tanto quanto suspeito. — brincou.

— Ah, não... — ele riu. — Nossas famílias vieram nos visitar.

— Ah! — ela exclamou. — Tudo bem, eu falo com você mais tarde, então...

— Não... pode esperar, eu...

Mas a voz confusa de Harry foi interrompida por uma voz feminina que vinha de dentro da câmara.

— HYDRA? — ela berrou. — É você mesma?

A garota uniu as sobrancelhas, confusa e então viu uma bela mulher, talvez mais velha que sua mãe, com os cabelos loiros quase brancos e um vestido verde, cheio de brilhos esquisitos, mas bonitos. Ela sorriu abertamente e abraçou Harry — quase o esmagando —, antes de ir até Hydra, a puxando para um abraço carinhoso também.

— Você cresceu! — ela disse. — E está igual à sua mãe!

Hydra riu, ainda confusa.

— Oi, tia Mavena. — Harry falou, com as bochechas coradas. — Onde está tio Rodrick?

FEARLESS • harry potterOnde histórias criam vida. Descubra agora