• treze •

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CAPÍTULO TREZE
padfoot

As pessoas não pararam de falar sobre a segunda tarefa, Hydra escutara a mesma história centenas de vezes, o heroísmo de Harry para com a garotinha irmã de Fleur, depois a ajuda de Rony ao levá-la. E então, o beijo carinhoso que ele recebeu na bochecha, o assunto o qual ele mais falava sem parar, mas todos ainda ouviam, pois sabiam que Rony gostava de receber atenção de vez em quando. Já Hydra, preferia focar sua atenção nas aulas, as quais ela achava tediosas, porque já aprendera boa parte daquilo.

Então, seus momentos de paz e calmaria eram quando ela podia passear por Hogsmeade com Penelope e Benedict, visitando a Dedos de Mel e até mesmo passando na casa de sua mãe na pequena vila. Pandora escolhera ter uma casa perto de Hogwarts, assim como tinha uma residência em todos os lugares que amava. Hydra sabia que ela não era a única a amar aquele lugar, talvez fosse por isso que Sirius escolhera visitá-los secretamente, porém, não na casa que escolhera também. Receberam uma carta, avisando que ele estaria lhes esperando em Hogsmeade, pedindo que o levassem comida consigo.

Junto dela, estavam Benedict e Penelope, carregando uma cesta de comida recheada, depois vieram junto deles Hermione e Rony, que também traziam algumas sacolas de comida. Pandora caminhava mais à frente, guiando-os e Harry estava ao lado de Hydra, os braços quase tocando os dela, sedentos por calor humano diante daquele frio de março.

— Eu trouxe pães, frango, suco de abóbora e qualquer coisa que eu tenha encontrado no almoço. — disse Penelope. — Imagino que deva ser o suficiente.

— Você é um doce, querida, obrigada. — disse Pandora, anunciando que estava ouvindo a conversa também. — Mas Sirius terá que se contentar com qualquer coisa, maldito seja, eu disse que era para ficar escondido em outro lugar. Um lugar com comida.

— Pensei que ele não pudesse ficar em um lugar só, mãe. — Hydra comentou.

— Claro que pode, mas ele não quer. — a mulher disse. — Eu falei para que ficasse no México, mas ele tem medo da sua avó. Não quer morar com ela.

— Todo mundo tem medo dela, aquela mulher é uma fera! — disse Benedict. — Como todas as mulheres da sua família, Dora.

Eles riram, enquanto continuavam seguindo a mulher até um local mais afastado. Uma estradinha os levou para campos sem cultivo em torno de Hogsmeade, onde as casas ficavam mais espaçadas e os jardins maiores. Então fizeram uma curva e viram a escada no fim da estradinha, onde Sirius avisara que estaria. À espera deles, havia um enorme cão preto, que segurava alguns jornais na boca e parecia bastante familiar, não para Hydra, mas para os outros que já o conheciam com aquela forma animaga.

— Olá, Sirius. — disse Harry, quando chegaram mais perto, fazendo Hydra franzir o cenho.

O cachorro farejou, ansioso, as sacolas que trouxeram e os pés de Hydra, então abanou uma vez o rabo e deu as costas se afastando deles até o rochoso do morro que fazia sombra na vila. Todos o seguiram em silêncio. Durante quase meia hora escalaram uma trilha íngreme, atrás de Sirius que abanava o rabo, carregando as sacolas e cestas cheias de comida. Então, finalmente, se espreitaram dentro de uma das pedras e lá encontraram o cachorro e outra criatura. Preso a um canto, estava Bicuço, um hipogrifo. Hydra ouvira falarem dele.

Os sete fizeram uma reverência para Bicuço que, depois de alguns segundos, dobrou o joelho escamoso e permitiu que Hermione e Penelope corressem para acariciar o seu pescoço coberto de penas. Harry e Hydea, observavam o cachorro preto que acabara de se transformar em Sirius. Que usava vestes rasgadas e envelhecidas, as mesmas de quando saíra de Azkaban. Os cabelos negros como os dela estavam mais compridos do que nas fotos que vira dele e o homem parecia mais magro do que nunca.

FEARLESS • harry potterOnde histórias criam vida. Descubra agora