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Quinta-feira, 25 de agosto

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Quinta-feira, 25 de agosto


Ponto alto do dia: Noah e eu tentamos usar o Skype e decidimos que a pessoa
que o inventou merece o Prêmio Nobel e/ou uma medalha de honra e/ou algum outro prêmio incrivelmente importante, mesmo que não seja tecnologicamente aplicável, porque o Skype é genial.

O ponto não tão alto do dia: tive minha primeira consulta com o dr. Connell
no Hospital Metodista de Minneapolis. Foi como eu esperava. Igual ao dr. Ridley em San Diego. Ele abordou minha situação com realismo, coisa que aprecio e respeito, e deu uma explicada em todas as opções de tratamento e planejamento.

Ele é do tipo de médico que acha que mais é mais e quer ir com tudo. Sou do tipo que acha que menos é mais e não quero ir com tudo. Ele não ficou feliz com isso. Fui embora com o cartão de visitas dele, uma consulta marcada para um mês depois e o rosto preocupado dele gravado na minha memória.

Médicos costumam ser melhores em fazer cara de paisagem, mas tenho
certeza de uma coisa: se um dia eu for a Las Vegas, não vou convidar o dr. Connell para jogar comigo.

Sexta-feira, 26 de agosto


Estou atrasada, como sempre, então, quando entro no refeitório, observo o
lugar rapidamente em busca de qualquer assento disponível. Há alguns em todas
as mesas, mas paro quando meus olhos encontram um cara pequeno sentado
sozinho. Ele está usando uma camisa risca de giz vintage em estilo carteiro,
gravata borboleta xadrez, calça vermelha intencionalmente curta, meias azuis com estampa de losangos e sapatos Oxford pretos e brancos.

Por algum motivo, sei que é ali que devo estar. Ele tem um estilo incrível, e, para usar uma coisa assim, é preciso ter uma personalidade ousada. Decido que preciso conhecê-lo.

Quando me aproximo, consigo perceber que ele está tentando ser forte, mas
seus ombros estão encolhidos, e ele deve estar nervoso à beça. Sinto vontade de
dar um tapinha nas costas dele para aliviar um pouco a tensão. Mas não faço
isso. Eu adoro tocar nas pessoas, mas aprendi por tentativa e erro que algumas pessoas ficam surtadas com toques. As apresentações vêm primeiro.

— Essa cadeira está ocupada?  - pergunto educadamente.

Ele leva um susto com a proximidade da minha voz, mas se vira para me olhar.

Eu dou um sorriso. A gravata borboleta dele é fofa demais. Pergunto de
novo:

— Essa cadeira está ocupada? — E aponto especificamente para a cadeira ao lado dele, apesar de todas as cadeiras estarem vazias.

Raio de Sol | Beauany | CONCLUÍDA Onde histórias criam vida. Descubra agora