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Deixe a estrelinha

Quarta-feira, 31 de agosto

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Quarta-feira, 31 de agosto


Passei as duas últimas horas no quarto de Krystian e de Pete. Conversamos na
primeira hora, quando Krystian sugeriu:

— Vamos jogar ferir de morte, transar ou firmar união civil.

Olho para Pete para ver se ele entendeu, mas ele está tão confuso quanto eu.
Mas, de repente, entendo.

— Cara, eu não vou jogar matar, trepar ou casar.

Krystian parece atônito por eu ter dito “não” para ele.

— Soa tão ofensivo quando você fala assim. Por que não vai jogar? - Eu reviro
os olhos.

— Não brinco disso desde os quinze anos.

Peter ainda está confuso.

— O que é matar, tre… — Ele nem consegue dizer a palavra. Não há dúvida de que nunca brincou disso.

Agora estou sorrindo, porque a inocência de Pete é adorável.

— Krystian. — Desvio o olhar para os olhos ansiosos dele. — John, nosso
supervisor do alojamento, Hector, o cara que trabalha no refeitório, e Sugar,
minha colega de quarto.

O sorriso dele some.

— Pelo amor de Deus, Any Gabrielly , essas opções são horrendas.

Dou um sorriso e provoco.

— Foi você quem quis brincar. E Hector não é horrendo. É superlegal.

— Como você sabe que ele é legal?

— Falo com ele todas as noites quando levo os pratos sujos para a cozinha
do refeitório.

— O que vocês fazem não é falar. É uma mistura triste de espanglês e
mímica.

— Ele está me ensinando espanhol. Eu estou ensinando inglês para ele —
digo em minha defesa.

Ele dá um sorrisinho debochado.

— O que ele ensinou para você? Dou uma gargalhada, porque sei que ele me
pegou. O inglês de Hector é extremamente limitado, e o que fazemos é mais mímica do que uma conversa verbal, mas nós nos esforçamos. Estufo o peito.

Raio de Sol | Beauany | CONCLUÍDA Onde histórias criam vida. Descubra agora