Dyed Storm - Dois amores impossíveis

Chamada.

Boa noite, amadas! Desculpa por não ter postado ontem. Fiquei muito triste por não ter conseguido mas não roulou. Bem, espero que gostem do capítulo. Boa leitura <3

 Quando eu e Meeth finalmente saímos do banho, depois de tanto brincar, imaginei que o meu cabelo tinha ficado áspero com tanto shampoo que ele colocou nos meus cabelos, ele queria fazer um moicano mas mesmo com a quantidade massiva de espuma não deu muito certo. Ele enrolou uma toalha no corpo e depois de alguns beijos seguiu para seu quarto, ele tinha roupas lá. Me troquei vestido algo leve, regata e shorts de malha de algodão, quando terminei segui para o quarto dele, ele não havia fechado a porta.

O pequeno guarda roupa estava com as portas abertas, assim como as janelas do quarto, vi que o céu sinalizava o fim da tarde. Meeth parecia indeciso sobre a escolha de camisetas, estava de shorts caqui e com a toalha sobre os ombros. A barriga tanquinho já estava seca, mas havia gotas nela, estava óbvio que haviam caído de seus cabelos ainda bagunçados e molhados.

— Por que essa preocupação tão grande com o que vai vestir? — Questionei me sentando na cama dele. — Tenho certeza que sua namorada nem liga para isso, acho que ela até prefere que fique sem roupas.

Ele soltou uma gargalhada, então se virou para mim.

— Tenho certeza que ela prefere, mas... — Ele se inclinou e roubou um beijo. — Mas duvido que ela queira que eu saia de casa assim.

— Hmm... então se não fosse por isso, o Sr. Exibissionista, estaria desfilando nu pelas ruas?

— Tenho certeza que muita gente pararia para olhar. — Ele disse voltando suas atenção ao guarda roupa.

Ele tinha mesmo poucas opções, entendia que o fato dele não morar aqui influenciava mesmo nisso.

— Com certeza. — Concordei cruzando os braços. — Mas talvez chamassem a polícia...

— E os policiais também parariam para me admirar. — Falou como se fosse óbvio.

— O bom de namorar com você, é que eu nem preciso te elogiar, você faz isso por si só.

— Sim, faço isso por nós dois. — Ele colocou as mãos nos quadris e olhou para o nada. — Sou mesmo lindo.

Acabei soltando uma gargalhada.

— É mesmo. Mas e então, Sr. Convencido, onde vamos?

— Calma lá, dizer que eu sou convencido é um equívoco. — Me olhou sério. — Eu apenas sou a favor de propagar a verdade. É verdade que sou perfeito!

— Eu te amo, sabia?! — Falei rindo.

— É claro que ama. E eu sendo perfeito, não poderia deixar de desejar algo mais perfeito ainda.

— O quê?

— Esse colar. — Ele segurou a corrente que estava ao redor do seu pescoço. — já notou como ele é lindo?

Acabei rindo com a quebra de espectativa. Olhei para o pingente de lua na corrente sobre o peitoral dele. Ele havia trocado o cordão por outro menos feminino, admito que havia ficado melhor que o outro. A corrente era longa e menos delicada que a anterior.

— Com certeza já notei isso quando ele era meu. — Respondi.

— Bem o colar é um desejo, mas você é detém todo meu amor.

— Ah, é?

— Sim. — Concordou fazendo bico.

Meeth, passou o braço pelo meu ombro e se sentou no meu colo. Ele não era pesado como imaginei devido a sua altura ou os músculos, embora ele não fosse tão musculoso assim.