Bom dia.

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- Bom dia. - Sussurrou uma voz que muito me agradava.

Meus olhos estavam pesados não queriam abrir, mas antes que minha inconsciência me deixasse de vez. Senti meu seio ser apalpado, estava tendo um sonho erótico ? Me mexi na cama, puxando a minha coberta para cima de meu rosto, senti minha coberta se afastar sozinha e uma sensação quente úmida como a de um beijo pairou em minha bochecha.

- Bom dia. - Ouvi a voz novamente dizer lentamente.

De uma forma rápida todos os momentos antes de eu dormir passaram em minha mente eu abri os meus olhos assim que me surpreendi tendo a consciência de que Meeth estava junto a mim.

- Bom dia. - Sussurrei de forma tímida.

Puxei minha coberta novamente para cima de meu rosto, geralmente quando eu acordava por algum motivo meu rosto ficava inchado e meus olhos muito pequenos, ou seja eu ficava horrorosa, não queria que ele me visse assim. Segurei firmemente a coberta em cima de minha cabeça. Senti Meeth passar seu outro braço por baixo de meu corpo e adentrar a minha regata apalpando meu outro seio. Em reflexo levei minhas mãos aos seus pulsos tentando tirar suas mãos de lá. Assim a coberta se abaixou e saiu de meu rosto Meeth deu risada e mais uma vez depositou um beijo em minha bochecha, que estava queimando assim como o resto do meu rosto.

- Lili. - Falou ele. - Você não pode tirar minhas mãos daí.

Fiquei sem fala por um instante e depois engoli em seco fitando a parede, puxei um pouco mais os pulso dele e ele resistiu apertando cada vez mais meus seios, mordi meu lábios inferior para evitar os gemidos, aquela sensação era constrangedora porém boa.

- Por quê ?- Indaguei. - Por que, não posso tirar suas mãos ?

- Por que eu não estou pegando em nada seu. - Falou ele.- Estou pegando nas minhas coisas, por isso você não deveria interferir.

- Suas coisas? - Indaguei.

- Sim. - Confirmou ele. - Minhas coisas, esses seios não são seus, são meus.

- Então você tem seios ? - Perguntei rindo.

- Tenho. Por isso que posso apalpá-los ou apertá-los o quanto eu quiser. - Ele disse segurando um pouco mais forte meus seios.

- Humf. - Emiti. - Não é verdade.

Ele deu uma gargalhada.

- Ah não. - Ele disse de forma irônica porém brincalhona. - Ela descobriu.

Meeth apertou um pouco mais meus seios e após os soltou levando as mãos a minha cintura, me mexi na cama ficando de frente para ele e o abracei, ele retribuiu meu abraço me envolvendo em seus braços.

- Você é muito bobo. - Falei. - E muito depravado também.

- E você me ama mesmo assim ? - Indagou ele.

Fechei os olhos por um instante reunindo um pouco de coragem. Por que independente do que havia acontecido ontem, dizer isso sempre era constrangedor para mim.

- Amo. - Falei.

- Então significa que também gosta do lado depravado. - Falou ele rindo.

Senti meu rosto ferver novamente.

- Não é verdade! - Falei de supetão.

- Então você não me ama ? - Indagou ele desanimado. - É; eu já imaginava, você só queria ficar comigo e...

Ele parou de falar assim que sentiu meu punho em seu peitoral, o soco foi de leve mas ele fez uma expressão dramática, como não tivesse sido.

- Como você pôde fazer isso comigo ? - Perguntou ele dramatizando. - Com seu amado ?

Dyed Storm - Dois amores impossíveisOnde histórias criam vida. Descubra agora