Magoas.

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100 notas iniciais hoje. 

...

Mentira. Hoje não irei responder já agora os comentários, referêntes aos capítulo de ontem. Terei de sair... MAS não poderia deixar vocês sem o capítulo de hoje, já que prometi postar todos os dias.




Senti a brisa passear por minha pele, trazendo consigo calafrios que eriçando os pelos dos meus braços.

Abri os olhos com certa dificuldade e respirei profundamente tentando fazer minha consciência despertar. É verdade, eu havia dormido na casa de Meeth...

Troquei de posição, e só então percebi que ele não estava na cama, mas ainda era noite.

As portas de vidro que davam passagem a varanda estavam abertas. Esfreguei os olhos, e me sentei na cama, fiquei assim por um tempo, só então me levantei. Passei pela pelo portal que levava à varanda e lá estava ele, apoiado no parapeito. Me apoiei ao lado dele, e bati com meu quadril no dele.

- Te acordei? - Ele questionou.

Neguei com a cabeça em um movimento lento, ainda estava sonolenta.

Ele olhou para mim, e após olhou para noite a fora. Ainda estava com os olhos semicerrados e desejei que meu rosto não estivesse com marcas do colchão.

- Ainda está brava por hoje mais cedo? - Ele indagou.

Neguei com a cabeça. Eu não havia ficado brava, eu havia ficado desesperada. Eu estava tão quente, e ele havia jogado um balde de água fria em mim. Naquele momento eu o queria mais do qualquer coisa, e seria capaz de muito, apenas para tê-lo.

- Sabe, existe algo chamado, palavras...

Assenti com a cabeça, e ele riu.

- Ainda estou sonolenta. - Sussurrei.

Quem assentiu com a cabeça dessa vez foi ele, nós dois rimos e então empurrei o quadril dele novamente com o meu.

- Deve ser a nossa primeira noite normal, em um dia quente assim... - Observou ele.

- Dia? - Repeti. - O correto, não seria; noite?

- Você me entendeu, Lilian.

- Seria bom termos feito algo nesse calor. - Falei. - Ir ao Mag's, ou em algum parque de diversões.

- Já não excedeu sua cota de parques de diversões? - Ele brincou, fingindo desmaiar no meu ombro.

- Mas não cheguei a ir com você. - Falei. - Poderíamos ter ido hoje, um pouco só. Já que estávamos lá em São Petersburgo, e ninguém nos conhece lá.

- Aí, teríamos chegado aqui de madrugada. - Ele disse. - Preciso ir trabalhar amanhã ainda.

- Sério? - Questionei fazendo bico.

- Sim. - Ele disse aconchegando sua cabeça no meu ombro. - Infelizmente.

Ficamos em silêncio por um tempo, até que ele começou a rir.

- O que foi? - Olhei para ele rindo.

Ele se afastou para olhar para mim e voltou a rir. Bati no ombro dele e comecei a rir, nem sabia do que se tratava a graça, mas o riso dele era contagiante.

- Meeth! - Exclamei. - Qual a graça?

- É que você saiu na rua... - Ele disse pausando a frase a cada gargalhada. - Com aquela roupa!

Dyed Storm - Dois amores impossíveisOnde histórias criam vida. Descubra agora