Dyed Storm - Dois amores impossíveis

Viagem 1

Olá meninas, mais um capítulo, relativamente grande? Acho que na real médio ;-; 

Boa quarta para vocês, e curtam esse capítulo ''calmo'' pois o que está para vir é uma tempestade! 

Mal consegui dormir de tanta ansiedade, era assim antes de qualquer coisa que mudasse a minha rotina, não seria diferente com a viagem para São Petersburgo, o único problema é que quando o meu celular soou o alarme, eu só queria dormir e adiei para mais cinco minutos a soneca. O problema mesmo, é que fiz isso tantas vezes, que agora estava bem atrasada.

Tomei o banho mais rápido que pude, maquiagem? Sorte que o rímel a prova 'd'água, de ontem seguia forte nos meus cílios.

Me vesti com pressa, jeans, camisa e uma bota de cano curto, queria estar o mais confortável por possível. Peguei meu celular, mochila, e desci as escadas. O cheiro de café estava forte, entrei na cozinha meu tio já tinha preparado meu achocolatado e meus biscoitos.

- Bom dia, e obrigada. - Falei sorrindo. - Mas, não sei se vai dar tempo.

- Vai sim. - Ele disse. - Não vou te deixar sair sem o café da manhã.

Assenti com a cabeça, pegando um biscoito e tomando o achocolatado.

- Falou com Meeth depois que saímos da cada de Drake?

Neguei com a cabeça enquanto mastigava e levava o copo a boca.

- Um concelho. - Ele disse se encostando no armário. - Resolve isso o quanto antes. Isso não magoa só você, e quando não se trata apenas de você, você deve se responsabilizar. É o certo.

Assenti, engolindo em seco o biscoito e me engasguei.

- Opa. - Meu tio disse rindo enquanto se aproximava, ele deu alguns tapas de leve nas minhas costas. - Coma com calma Lili, ainda temos tempo, e eu vou te levar de carro.

Peguei o achocolatado e dei um grande gole, mas estava quente, queimei a língua.

- Água! - Pedi tossindo.

Meu tio colocou água para mim e me entregou o copo, bebi tudo em questão de instantes.

- Obrigada. - Falei. - Também pelo conselho, você está certo. Antes de voltar já terei tudo resolvido.

- Assim espero. - Ele disse olhando no celular. - Certo, agora já deu. Temos que sair agora.

Peguei minha bolça e um biscoito, me lembrei de como acabei de me engasgar e devolvi o mesmo.

- Boa escolha. - Meu tio disse rindo.

- Com certeza...

Seguimos para o carro. Quando chegamos na escola, meu tio parou no acostamento próximo a escola. Desci do carro ele também, olhei para ele. Meu tio abriu os braços, me aproximei e o abracei forte. Ele colocou a mão na minha cabeça. Desfiz o abraço.

- Faz tempo que não ficamos longe um do outro. - Ele disse.

- Pense nisso como férias de mim. - Disse. - Você só tem vinte e seis, vai para uma balada!

Ele arqueou a sobrancelha e riu.

- Vou pensar no caso. Mas tenho planos de ficar em casa e...

- Chamar a Olga? - Sugeri. - Sabe que pode fazer isso quando eu estou lá, certo?

- Na verdade, eu iria dizer que tenho que revisar um projeto para segunda. - Contou ele. - Mas essa é uma boa ideia. E sim, eu sei disso.

- Ah. Entendi. Tio, você trabalha demais.