Novamente me perdoem pelo atraso, e pelos possíveis erros de ortografia, ainda estou sem meu pc. E dessa vez também me perdoem pelos comentários que não pude responder.
A viagem de avião foi rápida, e a de táxi até em casa também. Quando o carro parou em frente a nossa casa, senti um nó na garganta, sai do carro e senti a neve no rosto. Meu tio pagou o táxi e ficou observando a casa comigo.
- Saudades? - Ele perguntou.
- Estava... com muitas. - Falei. - Não imaginei que voltaria a ver essa casa em tão pouco tempo...
- Sua casa. - Ele disse. - Você pode morar comigo ou com seus pais... ainda mais agora que a Lara resolveu aceitar suas opiniões.
- Nem preciso dizer que sempre vou preferir morar com você tio... - Brinquei. - Preciso?
Ele riu.
- Mesmo agora que se conciliou com a Lara?
- Mesmo agora. - Falei.
Meu tio colocou a mão no meu ombro.
- Vamos Lilizinha. - Ele disse rindo. - Não quero que fique gripada.
- Ok. Vamos.
Seguimos até a entrada, meu tio procurou a chave e logo que a encontrou destrancou a porta, ele puxou a mesma me permitindo entrar antes dele próprio. Fiz uma reverência.
- Obrigada Sir. Tio.
- É para dar sorte. - Ele explicou rindo. - Embora Meeth tenha ficado aqui enquanto estivemos fora.
- Mas a superstição não diz que um gato deve entrar antes dos donos?
- Estou inventando uma nova. - Ele disse. - Nessa as sobrinhas entram antes.
Eu ri, e não me demorei mais passei pela porta puxando minhas malas comigo.
- Tio, Meeth não deveria estar aqui agora? - Disse ao reparar a escuridão dentro da casa.
- Hoje eu disse que não precisava, já que estaríamos voltando. - Contou ele.
Não era só a escuridão que havia tomado conta da casa, mas o frio de fora também estava fazendo morada ali, além do incômodo silêncio.
Eu tinha certeza que o aquecedor estava desligado. Procurei o interruptor com a iluminação do meu celular e acendi a luz.
- É ótimo ver essa sala novamente. - Expus.
A sala estava em seu estado normal e totalmente organizada. O sofá de couro preto estava me chamando para se enrolar em uma coberta junto ao achocolatado e assistir TV, provavelmente iria desfrutar disso a noite ao lado do meu tio, estava com saudades de passar um tempo tranquilo ao lado dele, como antes.
- Concordo. - Meu tio disse trancando a porta. - Gosto da casa dos meus pais, mas nada é como a minha própria casa. Tudo aqui é do meu gosto.
- E agora temos que arrumar essas malas. - Falei. - Eu vou fazer um chá quente para nós.
- Vamos levar a malas primeiro. - Falou ele. - Aí decidimos o que comer, talvez um pizza.Pode ser?
- Claro, é até melhor assim.
Meu tio pegou sua mala, e uma das minhas e começou a subir as escadas, peguei a que sobrou e segui ele. A escada estava pouco iluminada, a iluminação se extinguia até onde a luz da sala conseguia alcançar. Quando terminamos de subir, como meu tio estava com ambas mãos ocupadas, tateei a parede em busca do interruptor, assim que o encontrei o acionei.
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Dyed Storm - Dois amores impossíveis
Novela JuvenilUm professor fascinante aos olhos de uma aluna, e uma aluna que mais que isso é uma amiga. Um romance deve ser vivido e sentido para que não venhamos nos arrepender. Aproveitar o tempo ao lado de quem mais desejamos significa realmente tudo...