Verdades

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Um cap um poucquinho maior para vocês <3

BOA TARDE E BOA LEITURA AAAAAAAHH Ò3Ó


Quando chegamos na frente de casa, eu sabia que só queria uma coisa: cama. Tive uma súbita vontade de dormir na cama de Meeth, ou que ele viesse para minha, na verdade não importava o local, desde que ele estivesse me abraçando. Pensei em sugerir isso, mas sabia que meu convite seria negado no mesmo instante, além de quê, meu tio estava em casa, eu não devia estar pensando direito.

Já devia ser por volta das nove horas, eu estava acabada devido a viagem, que levou o dia todo. Minhas pernas doíam, minhas costas também, devido a posição que ficará durante tantas horas, Meeth parecia tão animado quanto eu.

Ele bateu na porta, esperamos durante um tempo, mas ninguém abriu.

- Vou ligar para ele. - Ele disse pegando o celular.

- Nossas chaves ficaram nas bolsas... - Lembrei.

- Sim... - Ele assentiu com infelicidade.

Meeth tentou ligar para o meu tio durante algum tempo.

- O celular dele está desligado. - Informou ele, esfregando a nuca. - Não avisei que chegaríamos hoje. Pensei em fazer uma surpresa, não imaginei que ele iria sair...

- E agora? - Indaguei.

- E aí, minha casa ou a sua? - Ele brincou, com um sorriso malicioso nos lábios.

- A sua. Perdi as chaves da minha. - Brinquei dando de ombros. - Que inconveniente.

- Nesse caso. - Ele passou o braço pelos meus ombros. - Lhe receber será um prazer.

Meeth chamou um táxi, e juntos seguimos para um caminho que eu nunca antes havia tomado, um bairro diferente. Não havia muitas casas, em geral era mais apartamentos. Paramos diante de um dos prédios. Meeth pagou o táxi, e pegou na minha mão.

- Para atravessar a rua. - Ele explicou.

- Sei. - Disse sorrindo.

Paramos em frente ao prédio, Meeth conversou com o porteiro. Explicou que perdeu a chave. O porteiro deu a chave reserva a ele, e passamos pelo portão do prédio, assim que entramos pela simples recepção, pegamos um elevador.

- Sempre achei que morasse em uma casa.

- Muito trabalhoso para um solteiro. Não acha?

Solteiro...

- Acho que sim.

Ficamos em silêncio durante um tempo, assim que o elevador parou, saímos dele. Meeth me levou até uma das portas, meu coração começou a palpitar devido a ansiedade, sempre imaginei como seria ir até a casa dele, ele me prometeu que quando eu voltasse a Tomsk ele me traria aqui, mas nem sequer passou pela minha cabeça que poderia ser logo, ou que ainda faríamos isso. Minhas esperanças a nosso respeito estavam se esvaindo cada vez mais, então nem mesmo imaginei que depois de tudo, poderia estar aqui.

Ele abriu a porta e fez um gesto para que eu entrasse primeiro.

- Sempre quis lhe trazer aqui, mas nunca achava o momento apropriado. - Ele contou. - Acho que essa visita também não vai ser como nós dois imaginamos.

- Mas ainda sim, pode ser muito boa... - Falei adentrando o apartamento.

A sala era ampla, maior do que eu imaginava para o padrão de um apartamento, havia dois sofás, e uma mesa pequena de centro. As chaves do carro, o controle da TV, e os óculos dele estavam em cima. Os objetos posicionados de maneira casual, consegui imaginar como era a vida dele ali.

Dyed Storm - Dois amores impossíveisOnde histórias criam vida. Descubra agora