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Assim que a maioria dos estudantes terminou de comer. Um dos professor se pôs em pé e chamou a atenção.

- Agora vamos ir visitar o palácio de inverno de Catarina a Grande...

- Sério? - Questionei.

- Pode ficar. - Gylla disse. - Aposto que o Professor Meeth vai deixar você ficar.

- Não, eu vou ir.

- Não se force tanto Lilian. - Ela disse. - Está claro que precisa de um descanso.

- Está claro que ela está te mandando ir pastar, mas você não consegue entender. - Joey disse.

- Se tem uma pessoa que eu gostaria que fosse pastar, acredite não seria a Lili. - Gylla disse.

Insisti tanto para que ela viesse, não posso deixá-la sozinha. Ainda mais com Joey querendo vingança e a escola inteira a odiando. Embora minha vontade fosse ficar deitada esperando essa sensação horrível passar.

Quando os alunos terminaram de comer, seguimos para fora do alojamento.

Por algum motivo, Joey continuou comigo e com Gylla, até que Moon e Christian também apareceram e estavam vindo até nós. Gylla, me puxou pelo braço antes de Christian e Moon, chegarem até nós.

- Lili, você precisa tirar o Joey daqui. - Ela sussurrou.

- Como vou fazer isso? - Questionei, olhando para Joey a minha frente.

- Ele vai falar coisas ruins de mim para o Moon. - Ela disse. - E ele e o Chris se odeiam, podem acabar brigando.

- Eu tenho certeza que isso vai acontecer. - Disse.

- Mas o Moon vai querer vir comigo... - Falei. 

Ela me olhou com um desespero claro, balancei a cabeça para ambos lado e a empurrei na direção de Moon e Christian.

- Esquece, vá! Eu dou um jeito. - Falei.

Assim que Gylla chegou até Moon e Christian. Apoiei minha mão no ombro de Joey. Ele me olhou, como se eu fosse a pior coisa do mundo ou como se eu fosse radioativa.

- O que você quer? - Ele questionou desconfiado.

- Eu não estou bem. - Falei. - Me deixe se apoiar em você.

- Chame um professor. - Ele disse pegando minha mão com as pontas dos dedos, como se eu estivesse suja, e tirando minha mão do seu ombro. - Se isso for uma forma estranha de aproximação, não vai funcionar.

Olhei para onde Gylla estava com os rapazes, já não conseguia mais vê-la em meio ao amontoado de alunos. Por mais que eu odiasse, que estar na presença dele, porque ele me fazia eu me senti mal comigo mesma, era necessário. Olhei para Joey e fiz minha melhor expressão de dor.

- Você sabe que estou mal. - Falei. - Não é mentira.

O pior de tudo, é que eu realmente estava indisposta.

- Vou chamar o garoto do grêmio. Não estou afim de ser sua babá.

- Por favor. Não quero que ninguém saiba, quero ficar ao lado de Gylla hoje, ela não tem ninguém além de mim.- Contei. - Juro que só vou me apoiar para poder caminhar.

- Vou repetir, se eu desconfiar que está querendo se aproximar de mim de alguma maneira, desse jeito estranho. Você irá se arrepender.

Ele revirou o olhos e passou meu braço pelos ombros dele, e colocou a mão na minha cintura.

- Não seja venenoso.

- Venenoso? - Ele disse indignado. -Olha, você irá ter que me retribuir o favor.

Dyed Storm - Dois amores impossíveisOnde histórias criam vida. Descubra agora