Finalmente.

536 31 41
                                    

Olá, meninas. Sei que demorei muito para postar esse capítulo, muitas coisas levaram a isso, fiquei sem celular, depois sem internet, foi horrível! Pelo menos nesse tempo consegui dar prosseguimento nesse capítulo, que foi, de fato, muuuuuito difícil de escrever. Eu sou uma pessoa incrivelmente tímida quando o assunto é escrever algo do tipo, além disso não tenho muita experiência com esse tipo de escrita, afinal é o meu primeiro capítulo com esse tipo de conteúdo tão explícito, (meu negócio é a putaria velada kkkkk), tive também que mudar a classificação da história, coisa que eu nunca tinha pensado em fazer, não queria transformar essa história em algo +18, mas o que as minhas leitoras não pedem que eu não faço?! (Não digam maratona! kkkk) 

Deixem comentários nos paragráfos, adoro isso <3

PEGUEM O CHÁ, SE ACONCHEGUEM E VAMOS LÁ! Boa leitura.<3


A minha respiração estava errática, meu fluxo sanguíneo mais rápido que nunca e minha frequência cardiorrespiratória totalmente alterada. Meu coração batia tão desenfreado que eu podia sentir suas vibrações por todo o meu corpo, até mesmo o ouvia.

As mãos dele já tinham passeado por todo meu corpo. A luz alaranjada e quente daquela tarde banhava todo meu corpo pelas curvas mais sinuosas que geralmente ficavam escondidas por vários tecidos. Quando cessei o beijo vi seu olhar suplicante, sedento, seria muita crueldade me afastar agora, por isso mesmo recuei. Queria vê-lo esboçar a expressão mais genuína de desejo desesperado. Estava claro que ele inteiro me desejava, me queria sobre ele, os olhos demonstravam essa aspiração. O fôlego acelerado, o coração palpitante que fazia seu peito se expandir e recuar. Nada além das nossas respirações eram ouvidas naquela sala. O rosto dele tingido com o mais belo rubor. A destra em minha coxa apertou minha pele, bem como a mão em minha cintura abaixo do vestido.

O silêncio reinava, eu sabia que ele queria me ter ali mesmo, me amar naquele sofá, no chão ou em cima da mesa de centro, mas Meeth possuía um grande senso, ele só faria algo se eu demonstrasse estar totalmente disposta para ele. Eu sabia que ele precisava sentir que eu aguentaria tudo o que ele tinha para mim, mas eu só saberia se experimentasse e eu nunca quis tanto provar algo.

Meus dedos acariciaram a pele da nuca dele com toque sutil, rocei as pontas das minhas unhas em toque quase neutro. Arrastei meus dedos para o meio de seus fios e os agarrei com força, quebrando toda a sutileza de súbito. Puxei suas mechas para trás o fazendo inclinar o rosto para cima. Pude observar a garganta exposta ausente de barba com o pequeno pomo de Adão... Eu era dele e queria que ele entendesse que da mesma forma ele era meu.

— Não vou deixar que nunca mais sequer pense em outra mulher. Eu serei tudo que consegue enxergar. — A última frase soou como um sussurro quente e doce, mas cheio de autoridade que não deveria ser ousada a desafiar. ㅡ Tudo que vai conseguir sentir.

Ele permaneceu em silêncio, em consentimento, mas seus olhos eram como fogo, queriam tomar tudo e não devolver nada. Meeth era inteiro assim, era calmo mas quando estava comigo tinha uma intensidade que me tirava as noções mais simples, os sentidos mais brandos, tudo que eu conseguia formular em meus mais íntimos e ínfimos pensamentos era relacionado a ele.

— Quero sentí-la, e vou fazer isso de um jeito que não consiga dizer mais nenhuma bobagem. Só conseguirá gemer.

Os lábios dele se curvaram em um sorriso travesso que não durou muito, pois meus lábios alçaram os dele em mais um caloroso beijo. Me inclinei sobre ele colando meu corpo ao dele, suas mãos passearam por minha pele e apertaram com força meus glúteos. Isso fez um pulso de calor me atingir me deixando mais acesa e animada do que antes. As mãos dele eram como o interruptor que acendia o meu desejo. No meu centro onde o sangue corria quente pelas minhas terminações nervosas mais sensíveis, conseguia sentir com intensidade toda a energia dele pulsando contra mim, o volume já era mais do que evidente. Quando cessei o beijo, busquei seu pescoço, brinquei com a região exposta. Sabia que o pescoço dele era uma região sensível, entre mordidas e beijos meus dedos habilidosos afrouxaram a gravata, abriram os botões do colarinho, deixando mais de sua pele amostra.

— Não está indo muito rápido? — Questionou com a voz abafada.

— Porque, está com vergonha? — Provoquei, alternando entre palavras e beijos. — A timidez do professor veio à tona?

— Se continuar nesse ritmo, pode não ter volta. — Avisou preocupado.

Dyed Storm - Dois amores impossíveisOnde histórias criam vida. Descubra agora