Dyed Storm - Dois amores impossíveis

Hospital

Meu braço estava dormente, me mexi tentando trocar de posição e fui atingida por um náusea forte, acompanhada de uma breve dor na fonte.

Abri os olhos e após pisquei com força devido a luz. Gradualmente abri os olhos, e vi ele. Meeth, estava sentado ao meu lado, segurando minha mão. Ele estava debruçado sobre meu braço, dormindo. Passei a mão pelos cabelos dele.

Olhei ao redor; eu estava em um quarto de hospital. A última coisa que eu me lembrava, era de estar indo atrás de Moon...

Apoiei minhas costas na cabeceira da cama. Eu estava recebendo soro. Parece que Joey e todos os outros estavam certos, no final eu devo ter acabo desmaiando em algum lugar.

- Como será que me encontraram? - Sussurrei.

Voltei a passar as mãos no cabelo dele; ele deveria estar ali a noite toda. Por isso meu braço estava dormente.

Ele estava ali por mim, mesmo que estivéssemos brigados.

Senti ele segurar mais forte a minha mão, ele se moveu lentamente e se sentou da forma correta na cadeira. Então, olhou para mim. Ele se assustou ao me ver acordada e colocou a mão no peito.

- Te acordei? - Falei. - Desculpa.

Ele se aproximou e me envolveu com seus braços, o abracei. Ele estava gelado, ele me apertou mais forte.

- Cala a boca. - Ele disse. - Sabe como eu fiquei preocupado, como me assustei quando disseram que você estava no hospital?! Pensei que você tinha...

- Desculpa por ter feito você se preocupar. - Passei a mão sobre os cabelos dele. - Juro que não foi por querer, eu nem sequer me lembro de ter vindo parar aqui.

- Como eu não iria me preocupar com você? - Ele colocou a mão na minha cabeça. - Você é tão descuidada!

- Está tudo bem. Agora está tudo certo...

- Porquê você é assim? - Ele disse se afastando e colocando as mãos no meu rosto. - Sua idiota!

- Que gratuito! - Respondi. - Sei que estamos brigados, mas...

- Cala a boca! Idiota! Você está bem, mas poderia não estar. - Ele me abraçou novamente e colocou o rosto entre meu ombro e pescoço. - Corrigindo, você não está bem, Lilian.

O cheiro familiar do perfume dele me trouxe uma nostalgia repleta de sensações e boas lembranças.

- Não entendo o porque está bravo. - Falei. - Eu estou bem...

Ele colocou as mãos nos meus ombros e me afastou. Trocamos olhares, ele respirou fundo e olhou para cima.

- Vá mais para lá. - Ele disse se sentando na cama.

Segui o comando dele, Meeth se sentou mais próximo de mim. E permaneceu olhando para mim.

- O que foi? - Indaguei sorrindo. - Estou descabelada? Com olheiras?

- Você está péssima. - Ele disse sério. - Pálida... Lilian, não está nada bem. Você não está bem já faz tempo, não faça mais isso.

- Fazer o quê?

- Negligenciar sua saúde. - Ele explicou. Quando não estiver bem, diga, desconfie. Qualquer coisa, qualquer sinal que não é normal, significa que algo não está agindo como deveria no seu organismo.

- Pensei que não fosse nada...

- Você não sabe como eu estou bravo com você, garota. - Ele disse de forma calma. - De qualquer forma, não posso mais demonstrar...