25. Anabel

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Não demoramos para deixar o evento, acredito que nós dois precisávamos um do outro, e estávamos com pressa.

Assim que chegamos na mansão, Marcus foi ao banheiro e me deixou sozinha, pedindo para que o esperasse no sofá. Não foi bem o que fiz, minha curiosidade falou mais alto e me fez andar vagarosamente por cada canto do andar de baixo. A casa é mesmo grande e muito bonita, não havia nenhuma sujeira ou bagunça, apenas um bilhete na geladeira indicando que o jantar estaria ali dentro.

Saio para o jardim, vendo uma piscina incrível, com luzes brancas denunciando o leve vapor sobre a água. Me aproximo dela e tiro os sapatos, deixando-os de lado para checar a temperatura com os dedos.

Está aquecida.

Sorrio para mim mesma, me sentindo como uma criança prestes a fazer traquinagens. Marcus não se importaria se eu entrasse, certo?

Pergunto à mim mesma, já puxando o vestido para cima e jogando-o para longe da água.

A noite fria causa arrepios na minha pele, mas trato de afundar meu corpo na piscina para me aquecer. Não molho o rosto, não quero parecer uma palhaça quando a maquiagem borrar inteira.

— Ah, você está aí. – Ouço a voz grossa enquanto jogo a cabeça para trás, molhando os cabelos.

Depois disso, olho para ele e o vejo sem camisa, com a calça social aberta e uma cueca preta deixando espaço para a imaginação.

Tiro meus brincos, jogando para cima do vestido, que está amassado no chão.

— Não resisti, a água está uma delícia – respondo.

O observo tão bonito, com os braços cruzados e os músculos saltando deles. Os pelos ralos em seu peitoral faz um belo trabalho em me deixar sedenta, louca para beijá-lo todo.

Depois do silêncio, ele abaixa as próprias calças e pula na piscina, nadando no fundo antes de vir até mim e me encurralar contra a parede, onde me aperta e pega minhas pernas para abraçá-lo.

Seus olhos se perdem nos meus seios arrepiados, admirados. Gosto de como me sinto desejada.

— Eu tenho muita sorte – diz, agora me encarando.

— Por quê?

— Você é tão doce, porra – acaricia meu rosto, — linda demais para o próprio bem.

Fecho os olhos, inclinando minha cabeça para me deleitar com o afago gostoso. Porém, seus lábios se afundam nos meus de forma bruta, exigindo um beijo acalorado e cheio de tesão e saudade. Eu senti mesmo a falta dele, mas não deveria. E se nosso caso tivesse fim em breve? Como eu ficaria?

Arrasada, pelo visto.

Sinto os beijos e lambidas descerem por meu pescoço, me fazendo desejá-lo dentro de mim o mais rápido possível. Jogo minha cabeça para trás, deixando os dedos curiosos dele afastar minha calcinha e tocar meu clitóris que já se encontra excitado, carente dele. Ele desce até minha entrada e volta, buscando minha umidade, encontrando-a logo e gemendo com isso.

— Você está sempre pronta. Diga para mim, mia vita, me conte quem a deixa assim?

Engulo a seco diante do apelido, estranhamente triste com ele. Ser chamada daquela forma já era demais, o que Marcus queria fazer comigo? Me destruir?

— Diga. – Se afasta, me olhando intensamente nos olhos. — Quem é que deixa você louca de tesão?

Ele afunda dois dedos em mim, choramingo ainda o olhando, implorando silenciosamente que pare de me iludir sendo tão amoroso.

LIBERTE-MEOnde histórias criam vida. Descubra agora