37. Anabel

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FINALMENTE, DEPOIS DE TANTO TEMPO UM CAPÍTULO NOVO!!!
SEI QUE ALGUNS ESTÃO QUERENDO ME MATAR, MAS PROMETO QUE NÃO VOU ATRASAR DE NOVO.

Beijinhos,
aproveitem!

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Já se passava da hora do almoço quando chegamos em Nova Iorque. Antes de voltarmos para casa, ainda tivemos uma hora no SPA, recebemos massagem e toques de beleza, onde aproveitei para tirar um pouco dos meus cabelos e cortar uma franja na altura do nariz. Eu estava precisando disso.

Marcus não pôde me buscar no aeroporto, pois estava em uma reunião importante. Mas prometeu que nos veríamos à noite, pois tinha uma surpresa para mim, pelo meu aniversário.

— Adoraria ficar aqui, mas vou direto para casa – diz, Elena, sem se mover no banco de trás do táxi.

— Tudo bem, nosso fim de semana foi incrível. – Sorrio. — Precisamos conversar sobre Scott depois.

Ela acena e força um sorriso, não demonstrando tanta animação assim, o que é uma novidade. Minha amiga adora falar de homens.

— Até mais tarde. – Me despeço.

— Feliz aniversário. – Me abraça, beijando meu rosto.

Desço do carro e agradeço ao taxista por ter descido minhas malas. Aceno para Elena e vejo-a ir embora antes de entrar no meu prédio.

Os gêmeos ainda estão com os meus pais, já informei sobre minha chegada e prometi que iria até lá depois que descansasse da viagem. Estou com tantas saudades, não vejo a hora de reencontrá-los.

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O céu está claro, com o sol calmo no horizonte. Ainda é tarde, mas está prestes a anoitecer.

— Mamãe! – Meus filhos gritam em uníssono.

Abro meus braços e deixo que eles pulem em mim, me enchendo de carinho. Distribuo tantos beijos que meus lábios ficam doloridos, até parece que não os vejo há anos.

— Como vocês estão cheirosos! – Sorrio, olhando bem para os dois. — Se comportaram bem?

— Não fizeram nenhuma bagunça, querida.

Olho para frente, vendo minha mãe com um sorriso maternal e bonito. Me coloco de pé e vou até ela para lhe dar um abraço. Meu pai vem logo em seguida, então aproveito para cumprimentá-lo também.

— Como foi a viagem? – Ficam ao meu redor, curiosos.

— Foi maravilhosa, pai. – Sorrio. — Quero fazer muitas outras com toda a família.

— E faremos muito em breve. – Minha mãe concorda. — E já que estamos em um momento tão feliz, temos algo para dar a você.

— Mãe, não precisava se incomodar.

— Calada! – Sorri. — Já volto.

Ela se afasta e deixa a sala, enquanto torno a abraçar e beijar minhas crianças. Eles parecem ainda mais lindos e maiores agora, é estranho.

— Você está tão bonita, Ana.

Olho para meu pai, que me observa atentamente com um olhar carinhoso.

LIBERTE-MEOnde histórias criam vida. Descubra agora