18. Marcus

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Ver os irmãos Schulman cobiçarem Anabel daquela forma me deixou irado, tive que usar muito do meu autocontrole para não expulsá-los aos socos da minha empresa. Porém, ela também estava chateada comigo pelo episódio com Carina, então eu não podia fazer nada, da mesma maneira que não queria que ela se metesse nos meus outros casos.

Agora, ao menos, estamos bem. Anabel é encantadora, inteligente, educada, linda. Seu corpo está tentador dentro do vestido justo e casual, marcando suas curvas e me deixando doido.

— Eu adoraria viajar para lá com as crianças, eles amam sol e calor.

Estamos falando sobre Miami, onde tenho uma filial da empresa. Na verdade, tenho várias espalhadas por outros países.

— Eles estão aqui? – Pergunto por curiosidade.

— Sim, espero que não se incomode. – Parece ficar tensa.

— De forma alguma, aqui é a casa deles. Só não podemos fazer muito barulho.

Apesar de obviamente aliviada pela minha resposta, suas bochechas ficam vermelhas e os lábios se entreabrem como se me convidassem para um beijo. Não quero parecer um pervertido, mas estou de pau duro desde que a vi na porta, louco para arrancar o vestido que está usando e me enterrar fundo entre suas pernas.

— Eles têm o sono pesado, mas é melhor não arriscar – comenta, esvaziando sua segunda taça de vinho.

Termino de comer e limpo minha boca, pegando a garrafa para encher nossas taças. Não quero embebedá-la, é perceptível que gosta de vinho e não é fraca para tal.

— Então, andou pensando sobre a proposta dos Schulman? – Não consigo deixar de perguntar.

Ela agradece quando empurro sua bebida de volta e dá de ombros.

— Talvez eu aceite – me olha, — o que você acha?

— Sinceramente? – Suspiro, vendo-a acenar. — Não gostei nada de como Luther olhou para você, e gosto ainda menos de pensar que ele e metade de Nova Iorque vão ver você seminua.

O peso do meu ciúme não diminui quando solto o que estava me incomodando tanto, não quero que ela faça as malditas fotos, mas não sou ninguém para proibi-la.

— Não vai ficar bravo comigo, não é? – Me observa, parecendo se divertir com a minha carranca.

— Com você, não. Mas eu arranco a mão daquele filho da puta se ele ousar tocar em você.

— Quem, o Luther?

Bufo, sem tentar esconder minha raiva só de pensar naquele homem. Ele dá muito dinheiro para minha empresa, mas parece disposto a fazer muito mais do que tirar fotos da minha mulher.

Ela estava acabando comigo com aquela história.

— Sim, o Luther – respondo.

Sinto seu pé subir por minha perna, enquanto sua expressão continua neutra. Apesar de não estar bêbada, sei que ficou um pouco mais desinibida com as taças que tomou, o que me agrada muito.

— Se eu fosse você, não me preocuparia tanto com ele.

— É mesmo? – Ergo uma sobrancelha. — E por quê?

Seu pé continua subindo, fazendo-me engolir a seco quando se aproxima cada vez mais do meu pau.

— Porque ele não pode fazer nada além de olhar, mas você... – toca minha ereção, tirando um gemido baixo meu, — pode fazer o que quiser comigo.

Arrasto a cadeira para trás e me levanto, enquanto ela aguarda com os olhos azuis cheios de expectativa pelo meu próximo passo. Enfio meus dedos por entre seus cabelos e a puxo para mim, beijando seus lábios com gosto de vinho. Aperto sua cintura e a empurro contra a parede, mordendo seu lábio carnudo e apertando meu pau contra sua barriga.

Sua boca se encaixa tão bem com a minha, tornando o ato ainda mais sensual e gostoso. Abaixo minhas duas mãos e ergo seu vestido, a pegando no colo para facilitar a viagem até sua cama.

— Onde fica seu quarto? – Pergunto, me afastando apenas para que ela tome ar e me responda.

— Última porta à direita – sussurra, me beijando novamente.

Em passadas largas, caminho com ela até lá e a jogo na cama, me virando apenas para trancar a porta. Tiro meus tênis e chuto para um canto qualquer, observando a mulher ofegante e sedenta em cima da cama, me esperando.
Puxo minha camiseta para cima e jogo no chão, abro o botão da minha calça e desço o zíper devagar, na intenção de torturá-la. Ela acompanha cada gesto meu com fogo nos olhos, esfregando uma coxa na outra.

— Teve sua consulta? – Questiono, curioso.

Sua cabeça balança em afirmativa, me deixando eufórico e excitado. Abaixo minhas calças e afasto com o pé, segurando meu pau para bater uma de leve. Ana geme e estica o braço, afastando sua calcinha com os dedos e tocando sua boceta encharcada. Fico hipnotizado, mas me aproximo dela e seguro seu pulso, balançando a cabeça em negativa.

— Não é para se tocar agora, Ana.

— Marcus... por favor. – Geme.

Nego mais uma vez, puxando uma de suas pernas para cima. Beijo seu pé, subindo para o tornozelo, vendo sua pele ficar arrepiada com o meu carinho.
Minha boca saboreia sua pele, passeando por suas duas pernas antes que minha língua comece participar da brincadeira. Chupo o interior de suas coxas e vou lentamente até sua calcinha branca, rendada, depositando um beijo por cima do tecido.

Ela se contorce, colocando as duas mãos em minha cabeça, desesperada por um contato.
Uso um dedo para afastar sua calcinha, vendo toda sua excitação deixar a boceta rosada suculenta. Passo a língua por ali e sorrio com o grito que ela dá, sendo obrigada a cobrir a própria boca.

— Vou facilitar para você, minha linda – digo, antes de colocá-la de bruços no colchão.

Estapeio sua bunda e, assim que vejo-a com o rosto afundado no travesseiro para abafar os próprios gritos, passo a língua por sua entrada escorregadia, subindo até mordiscar a carne macia de suas nádegas que ficaram marcadas pelas minhas palmadas. Chupo seus lábios vaginais e faço círculos lentos e suaves, sem forçar para não machucá-la.

Penetro um dedo nela e não aguento, substituindo-o pelo meu pau, sem ao menos colocar a camisinha. Meu grunhido de tesão soa alto, assim como o dela, que é pega de surpresa quando meto com força.

— Porra... você me recebe tão bem, Ana! – Cubro seu corpo com o meu, beijando suas costas.

Começo a me movimentar com velocidade, socando fundo, deixando sua bunda gostosa bater contra minha pélvis violentamente. Controlo meus gemidos de prazer, tentando não acordar os filhos dela com toda a sujeira que estávamos fazendo ali. Porém, não consigo diminuir meu ritmo, estalando contra seu corpo que balança para frente e para trás, fazendo a cabeceira de sua cama começar a bater contra a parede.

— Marcus... – choraminga, sorrindo enquanto me olha sobre o ombro, — estamos fazendo muito barulho.

Caralho! Me repreendendo daquele jeitinho, eu não podia desobedecer. Seguro-a pelos braços e puxo seu corpo para mim, metendo sem parar com toda a fome que sinto dela. Cubro sua boca com minha mão, impedindo-a de gemer tão alto, diminuindo a velocidade das minhas investidas para que ela ficasse quietinha enquanto eu acariciava seus seios grandes e empinados.

— Deita no chão – sussurro em seu ouvido.

Solto-a para que possa fazer o que pedi, pegando um travesseiro para que fique um pouco mais confortável. Ela se deita com as pernas abertas, olhando para mim de um jeito que me  deixa louco, enfeitiçado.
Me ajoelho em sua frente e coloco meu pau em sua entrada, penetrando devagar desta vez. Vejo-a revirar os olhos e morder o lábio, me aconchegando em seu corpo quando me deito sobre ele. Invisto com força, mas lentamente, beijando seus lábios para que nenhum de nós dois fizessemos ruídos suspeitos.

Pego suas duas mãos e prendo no chão, usando meus joelhos para não soltar todo meu peso em seu corpo delicado. Olho no fundo dos seus olhos e fico perdido ali, voltando ao ritmo selvagem de antes. Porém, não era mais a mesma coisa, ficou diferente a partir do momento em que ela me olhou com tanto carinho e desejo.

Gozo em sua boceta e beijo seus lábios novamente, abafando meus gemidos duros e os gritos dela quando atingiu seu orgasmo também.

LIBERTE-MEOnde histórias criam vida. Descubra agora