26. Marcus/ Anabel

54 8 4
                                    

Genteee! Este capítulo deveria ter sido postado ontem, para compensar o de terça-feira que não foi postado, mas não deu tempo. Meu trabalho é muito corrido, vem me ocupando bastante. Buuut, aqui está! ;)









Assim que acordei, no domingo, percebi que estava sozinho na cama. Tentei me convencer de que era melhor assim, mas no fundo, sabia que havia ficado chateado.

De pé, faço minha higiene e organizo um pouco da bagunça que Anabel e eu fizemos pelo quarto. Sorrindo como um idiota, coloco uma calça de moletom e pego meu celular no chão, vendo algumas mensagens de Dulce García. Era só o que me faltava. Apenas apago, sem dar uma resposta, não quero ter problemas.

Desço para a cozinha, vendo a governanta andar de um lado a outro pela cozinha.

— Bom dia, Beth. – Beijo o topo de sua cabeça grisalha.

— Bom dia, querido. Fiz ovos e bacon para você, do jeitinho que gosta.

Sento-me à bancada no centro, sentindo meu estômago protestar quando vejo a comida. Belisco vagarosamente enquanto penso na pequena Srta. Masucci, em como ela estava linda na noite de ontem, em como fiquei irado com Luther Schulman por ficar tão perto dela, tocando e beijando.

Olho de relance para Elizabeth, que percebi ficar parada de repente, por rabo de olho.

— Por que está me julgando desta vez? – Pergunto.

— Sua amiga foi embora bem cedo.

Fico mais interessado na conversa, endireitando minha postura para vê-la melhor. Franzo o cenho, um pouco irritado.

— Bem cedo quanto?

— Seis da manhã, talvez. Você sabe que acordo cedo para tomar meu cafézinho. Vi ela se trocar na piscina, ficou toda sem graça ao me ver. – Sorri, mas não dura muito. — Estava chorando.

— Chorando? – Fico em alerta. — Por quê?

— Sim, disfarçou quando me aproximei, mas não sou idiota. Tentei fazê-la ficar e comer alguma coisa, mas saiu apressada.

Muitas vezes, fiquei puto pela minha governanta ser tão intrometida e fofoqueira, mas naquele momento, sua boca grande foi muito útil.

— Não acredito que foi embora sozinha tão cedo. – Passo a mão pelos cabelos e coço o couro cabeludo.

— O que você fez? – Indaga, ríspida.

— Nada, eu juro! Não faço a menor ideia do que aconteceu.

Penso um pouco, então saco meu celular do bolso e praguejo por ter excluído as mensagens de García. Não é possível que ela tenha visto, ou sim?

Respiro fundo, então faço algo que nunca precisei na vida: ligar para uma transa na manhã seguinte. Soava esnobe e babaca, mas não era uma mentira.
Ela não me atende, mas não desisto até conseguir.

— Anabel, soube que foi embora bem cedo. O que aconteceu? – Sou direto.

Marcus! Ah, nada... só precisei voltar para casa.

Sua resposta não me convence, mas não insisto, não quero deixá-la constrangida ou algo assim.

— Podemos almoçar juntos, o que acha?

Ela não responde de imediato, mas espero pacientemente, sei que está chateada por algum motivo.

É melhor não, vou passar a tarde na casa dos meus pais, então... uma outra hora, certo? – Pigarreia. — Preciso ir, até logo.

LIBERTE-MEOnde histórias criam vida. Descubra agora