Capítulo de domingo, não postado na data correta por um imprevisto na família.
Obs: o app publicou o
capítulo ontem, segunda-feira,
sem que eu tenha postado._______________________________________
O restaurante onde Marcus parou é refinado e gigantesco, com três andares e uma cobertura.
Vejo-o entregar a chave do carro para o manobrista e agradecer com um leve aceno.Meus filhos vão na frente, de mãos dadas, então Marcus me abraça pela cintura e beija meu rosto.
— Imagino que tenha vindo muito aqui também – não deixo de alfinetar.
— Na verdade, nunca estive neste restaurante. – Me surpreende, gostando da minha reação. — Indicação de um amigo.
— Amigo? – Franzo o cenho. — Você tem amigos? – Sorrio.
Ele não responde, pois se apresenta para uma das funcionárias que olha uma lista em seu tablet e indica nossa mesa animadamente, apontando para o elevador logo ao seu lado.
— Por que não estou surpresa de você escolher logo o lugar mais caro? – Pergunto retoricamente.
Os gêmeos dão muita risada enquanto o elevador sobe, mas a diversão acaba logo. Ou não, já que vejo minha família e amigos reunidos próximos à uma mesa de muitos lugares, repleta de louças e talheres perfeitamente ordenados.
Não consigo segurar a emoção de vê-los ali, me aproximando para abraçar cada um que se disponibilizou para vir.
— Não acredito que vieram! – Exclamo, segurando as mãos da minha avó que mais parece uma princesinha.
— Eu não perderia o aniversário da minha neta por nada. – Sorri.
Distribuo mais alguns abraços, revendo poucos membros da família que foram muito próximos algum dia, mas que meu casamento catastrófico afastou.
Noto olhares desavergonhados para cima de Marcus, mas não perco meu tempo marcando território para minha prima Abigail.
— Que bom que veio, amiga. – Abraço Elena.
— Já me viu perder alguma comemoração? – Rimos.
— Será que eu posso rir da piada também?
Viro-me rapidamente, com os olhos arregalados e a boca escancarada. Pulo nos braços do meu amigo como se não pesasse nada, mas ele não reclama.
— Joe! – Choramingo. — Joe, você desapareceu!
— Não, estou aqui. – Acaricia minhas costas. — Eu devia alguns meses para minha mãe, faziam anos que não nos víamos.
— Da próxima vez, vá para algum lugar onde você pode telefonar. – Bato em seu braço, arrancando alguns risos.
— Sim, senhora!
Meu coração parece prestes a explodir de felicidade, mas nos acomodamos nas cadeiras e enquanto todos falavam e riam, eu apenas observava, emocionada.
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LIBERTE-ME
Romance(18+) violência, palavras de baixo calão, gatilhos mentais, sexo explícito. Postagens aos domingos, terças e quintas-feiras.