Eu não acreditei quando vi um olhar conhecido no meio da multidão que se formava na pista da minha boate. A Moonlight ficava cheia nos fins de semana, mas nunca pensei que fosse encontrar ela dentre todas aquelas pessoas ensandecidas.
Ordenei que um de meus seguranças fosse até lá para fazer um convite, e fiquei ansioso quando seus olhos procuraram por mim, desconfiados. Esperei tranquilamente, sentindo calor a cada passo que ela dava em direção às escadas que a trariam até mim, ao lado de sua amiga.
A perdi de vista por alguns segundos, e quando seu corpo se fez presente no andar de cima, muitos olhares vidraram nela. Apertei as mãos em punhos.Ela parecia querer se esconder, e não entendi a tentativa de cobrir aquela beldade que ela tinha como corpo.
Seus seios estavam gritando por liberdade, e eu quis chupá-los como um louco. Sua barriga lisa e a cintura fina pareciam caber perfeitamente em minhas mãos, os quadris balançavam suave e sensualmente enquanto as pernas longas e torneadas se moviam devagar.Aguardei.
Voltando a olhar seu rosto, me surpreendi ao vê-la completamente diferente de como vai ao trabalho. Seus olhos parecem muito mais com os de uma felina agora, e meu pau concordou dentro da calça, endurecendo por ela.
Caralho...
— Boa noite, Ana. – Estendi minha mão à ela, que aceitou e sorriu discretamente com o beijo que depositei.
— Boa noite, Sr. LeBlanc – responde, me prendendo como um alucinado.
— Não estamos no trabalho, me chame de Marcus.
Seu sorriso aumenta um centímetro do lado direito, chamando minha atenção para os lábios carnudos e deliciosamente melados por alguma merda que mulheres gostam de usar.
— Marcus, esta é minha melhor amiga, Elena. Elle, este é meu chefe, Marcus LeBlanc.
Demoro a desgrudar os olhos dela, sentindo um tesão do caralho com a forma que meu nome soa em sua voz.
— Prazer em conhecê-la, Elena. Fiquem à vontade, o bar é livre para vocês desfrutarem do que quiserem. – Não que eu quisesse a pequena Anabel bêbada.
As duas trocam olhares, e a amiga se afasta, aceitando minha oferta sobre as bebidas. Ana olha tudo, desde a estrutura e decoração, até as pessoas sentadas no bar ou às mesas.
— É muita gentileza sua nos trazer aqui em cima – diz, olhando para mim, finalmente. — Obrigada.
Sua educação tem me feito ignora-la na empresa, já que sua bondade decidiu me atormentar desde que fui pego com Carina em minha sala. Anabel não pareceu me julgar e não tocou mais no assunto, mas os olhos cheios de perversão não me enganavam. Aquilo estava me deixando pilhado.
Ela se lembrava sempre que olhava para mim, me torturando com sua doçura.
— Quer se sentar? – Pergunto, disposto a segura-la aqui por um tempo.
— Quero.
Sigo a mulher como se fosse seu cão de guarda, farejando seu cheiro e enlouquecendo com a visão das costas seminuas. Provavelmente não estava usando um sutiã, o que me atordoou.
Vejo-a pegar o próprio celular e franzir o cenho, então penso em puxar assunto.
— Esperando a ligação de alguém? – Indago, curioso.
— Sim e não. Deixei meus filhos com a minha mãe e estou me sentindo péssima por fazer isso com eles.
— Não se cobre tanto, tenho certeza de que é a melhor mãe para eles – tento confortá-la, sendo sincero.
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LIBERTE-ME
Romance(18+) violência, palavras de baixo calão, gatilhos mentais, sexo explícito. Postagens aos domingos, terças e quintas-feiras.