34. Anabel

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Um rap tocava no pequeno aparelho de som, em volume baixo, apenas para preencher o silêncio do vazio.
Marcus está usando apenas uma calça preta de pano mole, o que delineava bem seu corpo bonito. Os quadris definidos e o bumbum durinho, assim como as pernas.

Os gêmeos já estão aqui, acabaram de pegar no sono depois de correrem por quase toda a mansão, extasiados pelo lugar novo. Aproveitei o momento em que pararam, para ver o que meu homem estaria fazendo que o deixou tão silencioso.

Agora, encontro-me encostada em uma das portas de vidro de sua academia particular, onde nunca o tinha visto antes. Seus músculos parecem inchados agora, pelos movimentos calmos que faz nos aparelhos de musculação.
Observo-o segurar firme em uma barra presa à parede, subindo e descendo, fazendo os músculos das costas contraírem enquanto ergue o próprio peso.

Meu corpo parece quente e desejoso pelo dele, com a visão perfeita que tenho nestes minutos.

— Perdida, amore mio?

Amava quando ele dizia pequenas coisas carinhosas como aquela na minha língua nativa.

— Você ficou tão quieto.

Ele bebe água de uma garrafa e em seguida molha o próprio rosto, secando com uma tolha própria, preta.

— Fazia algum tempo que não treinava, preciso manter a forma. – Sorri, me provocando.

Em passos decididos, caminha até mim, segurando meu rosto para depositar um beijo em minha boca.

— Onde estão as crianças? – Pergunta, parecendo cheio de ideias.

— Acabaram de dormir.

Mal termino de falar, e seus braços me tiram do chão, segurando-me com facilidade enquanto caminha até uma bancada escura, cheia de suplementos e vitaminas para seus exercícios.

— Você está insaciável hoje... – comento, enquanto o vejo deslizar as alças da minha camisola fina para beijar um dos meus seios.

Fecho os olhos, me arrepiando inteira com a sensação deliciosa de sua língua percorrendo minha pele.

— Quando vamos expor a sua gravidez? – Questiona, subindo para o meu pescoço.

— Por que quer tanto que as pessoas saibam? – Suspiro. — Deveria desejar o contrário. Hmmm, isso é bom!

Ele para com as carícias, me olhando com intensidade e paixão. Suas mãos afagam minhas coxas, indo sorrateiramente até meus quadris, levando o tecido macio junto.

— Tenho meus motivos, mas o maior deles é bem egoísta. – Morde meu lábio. — Não vai ser o único filho que vou fazer em você, Ana. Posso ser um péssimo pai, mas você, depois da minha, é a melhor mãe que já conheci.

Meu coração fica acelerado, seu elogio me deixa emocionada e toda derretida.

— Você vai ser bom, o bebê vai amá-lo como se fosse sua própria vida. – Acaricio seu rosto. — E quero conhecer sua mãe, já que está fazendo planos de aumentar a família.

Ele sorri e avança em minha boca, com as mãos por toda a parte em minha pele. Sinto seu pau duro e macio tocar minha entrada, brincando por ali enquanto se lubrifica com a minha excitação, antes de me invadir deliciosamente.

— Não vai ser difícil encher esta casa de crianças. – Rosna contra minha boca, metendo gostoso.

Envolvo seu pescoço e lanço gemidos abafados ao vento, enquanto outro rap com letra bem suja inicia. Se parece com a gente enquanto estamos conectados assim, tarados e famintos um do outro.

LIBERTE-MEOnde histórias criam vida. Descubra agora