🌻Capítulo 12 - Salvatore🌻

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Meses antes...

- Como infernos ela conseguiu fugir?! - grito com os meus soldados. Esses filhos da puta deviam ter ficado na merda da guarita durante a noite, mas por algum motivo a dupla de idiotas não estava em seu posto e isso deu a oportunidade da minha mulher fugir. - Eu não quero saber de desculpas e ouvir mais porra nenhuma, eu quero apenas que vocês encontrem a minha mulher! Eu quero ela comigo não importa quanto tempo demore! - rujo fora de mim e eles tremem diante da minha fúria. - Agora caiam fora daqui! - eles praticamente correm para fora da minha sala. Me jogo na minha cadeira e passo as mãos pelo meu cabelo em frustração. Eu quero ela comigo. O lugar dela é comigo! Ela é minha! MINHA!

- Não acha que você devia desistir dessa mulher? Deixar que ela siga com sua vida? - a voz de Antônio Rizzi, meu sub-chefe, me tira dos meus pensamentos. - Você devia se casar com Alessandra De Rossi. Sabe que a união seria vantajosa para a máfia e evitaria uma guerra entre a máfia Romana e a Cosa Nostra. - argumenta e o meu consigliere, Mario Lombardi, confirma com a cabeça. Balanço a cabeça negativamente e solto um riso sarcástico. Nunca que eu vou desistir de encontrá-la. Ela é minha!

- Você acha que eu vou desistir de tê-la comigo? - pergunto de olhos fechados e com a cabeça baixa. - Vocês realmente acham que eu vou desistir de ir atrás da minha mulher?! - a essa altura eu já estou gritando. - Eu estou pouco me fodendo que um casamento com Alessandra vai ser vantajoso! Eu quero a Melissa! Apenas ela então calem a porra da boca e achem a minha mulher! - bato o punho na mesa fazendo-a tremer. Com um último suspiro os dois deixam a minha sala.

Passo as mãos pelo meu rosto e solto um rosnado irritado. Como eu pude deixar isso acontecer? Ela com certeza não fugiu sozinha, alguém ajudou ela mas eu não faço ideia de quem possa ter feito isso. Mas de uma coisa eu sei, quando eu descobrir, essa pessoa vai pagar caro, e muito caro, por tirar a minha mulher do meu lado.

Dias atuais...

Faz meses que eu não tenho ela ao meu lado, já devíamos estar casados e ela já devia estar grávida de um filho meu. Parece louco, mas no momento em que eu vi ela eu senti uma vontade incontrolável de estar perto dela, como se o simples fato de ficar minutos longe dela fosse o fim do mundo para mim. Eu não conseguia dormir e agora tudo só se tornou pior. Antes eu não dormia bem porque ela não estava ao meu lado, eu queria invadir o quarto dela e trazer ela para o meu, para dormir com ela aninhada em meus braços. Agora o meu problema é que ela não está aqui, não sei onde ela está ou com quem ela está, não gosto de pensar na possibilidade de ela estar com outra pessoa. Eu mato qualquer um que se atrever a chegar perto da minha mulher.

Duas batidas na porta me tiram dos meus devaneios, dou permissão para entrar e vejo o meu sub-chefe entrar no escritório. Pela sua expressão seria a notícia não é boa.

- Senhor, temos notícias da Senhorita Bailey. - me levanto da cadeira na mesma hora. - Parece que ela pegou um avião para a Austrália. - ele se aproximou e me entregou um tablet, nele aparece uma mulher usando roupas pretas, uma touca que cobre absolutamente os cabelos e óculos. Da pra perceber que é a minha Melissa. - Seguimos todo o seu percurso até a rodoviária, onde ela pegou um ônibus para Geelong, Vitória. Descobrimos que ela está em uma lanchonete não muito longe da rodoviária. - ele me mostra outras filmagens onde ela aparece entrando no ônibus oi andando na rua, as filmagens são todas de câmeras de segurança.

- Quem ajudou minha noiva a fugir? - pergunto já fervendo de raiva por dentro. Imagino as milhares de formas que eu vou torturar e matar o filho da puta que tirou Melissa de mim.

- Foi Giovanni De Vitta, o soldado que havia sido transferido recentemente para cobrir o que estava doente. Já o temos em cativeiro e estamos esperando suas ordens para ir buscar a senhorita Bailey. - respiro fundo tentando me conter. A vontade que eu tenho de ir até onde está esse homem é grande, mas a vontade de ir atrás da minha mulher é maior ainda. Eu quero ir até ela, quero segura-la em meus braços e sentir seu cheiro delicioso de novo.

- Mantenham esse lixo preso até eu voltar. Eu vou buscar pessoalmente a minha noiva. - decreto e saio do escritório. Meu sub-chefe me segue.

- Quer que eu mande quantos soldados com você? - ele pergunta ainda me seguindo. Continuo meu caminho até meu quarto para arrumar a mala.

- Doze. Mande a empregada levar tudo o que seja de Melissa para o meu quarto e restrinja o contato com ela. Quero apenas Enzo e Leonardo como seus guarda costas. Apenas Giulia e Antonella poderão ter contato com ela, os outros soldados eu quero que se mantenham silêncio e só falem com ela caso seja uma emergência. Partiremos imediatamente, avise ao piloto do jatinho. - dito e escuto apenas um murmúrio confirmando.

Sigo para o meu quarto e arrumo uma mala, não coloquei muita coisa porque eu vou voltar em um dia com ela, só vou buscar a minha mulher e trazê-la de volta para casa. O caminho até o aeroporto foi uma tortura, perdi a conta de quantas vezes gritei com o motorista para acelerar, eu queria chegar o mais cedo possível na Austrália, quero ter minha mulher em meus braços o mais rápido possível. Ela nunca deveria ter ido embora e a partir de agora eu vou garantir que ela não tenha nenhuma chance de fugir. Eu admito, eu sou obcecado por Melissa Bailey e eu não vou fazer nada a respeito disso, além de tomar a mulher que me pertence.

⬇️Alessandra De Rossi⬇️

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Bjuuuuus 😘

Nas mãos de um mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora