Oiii gurias
Já que estão gostando tanto da história eu resolvi postar esse aqui de presente pra vocês.
Beijos e aproveitem a leitura 😘😘
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Pego a minha outra mala da esteira e respiro fundo tomando coragem para sair. Eu estou em Sydney e tenho que achar um jeito de ir até a rodoviária para pegar um ônibus até Geelong. Saio do aeroporto arrastando as minhas malas e suspiro aliviada ao ver um táxi parado ali perto, espero que a corrida não saia muito cara.
Entro no táxi e sorrio simpática para o motorista.
- Boa tarde, eu quero ir para a rodoviária por favor. - falo e ele não responde, apenas segue o caminho.
Olho para a janela, vendo as ruas de Sydney passarem conforme o carro se movimenta. Eu nunca tinha vindo para a Austrália, é um país lindo e Sydney nem se fala, pelo que eu estou vendo agora eu só tive uma boa impressão. Ruas limpas, prédios bem cuidados, calçadas em perfeito estado, nenhuma pichação ou depredação nós prédios ao redor. Mas ao contrário de Roma aqui são prédios modernos que está mais do que na cara que foram construídos recentemente, maioria dor prédios de Roma são históricos, a única coisa em comum são as ruas arborizadas e prédios e calçadas bem cuidadas.
Minutos depois estamos parando em frente a rodoviária, pago a corrida que custou quinze dólares e caminho até onde eu terei que pegar o ônibus. Vejo a hora no relógio que tem em umas das paredes, são oito e vinde e três da noite, meu ônibus parte oito e meia, estão é só esperar sentada perto do ônibus.
Quando finalmente da o horário eu sou a primeira a entrar no ônibus, o motorista guardou minhas malas junto com as dos outros passageiros, tomei meu lugar que era na janela do segundo andar do ônibus e me permiti relaxar. Olho para as pessoas na rodoviária, algumas comprando passagens, outras comprando comida, outras esperando seus ônibus ou esperando na fila para entrar em seus ônibus. Olho para o teto do ônibus e respiro fundo.
Foram doze horas de viagem até Geelong, graças a Deus que o banco do ônibus era reclinável e confortável, dormi boa parte do trajeto. Quando finalmente desci do ônibus ainda estava escuro, provavelmente deve estar perto das cinco da manhã ou das seis. Depois de pegar as minhas malas eu caminho lentamente até um dos bancos da rodoviária e me sento, eu não tenho lugar nenhum para ir e só me resta segurar na mão de Deus e torcer para que nada de ruim me aconteça.
Caminho por um tempo pelas ruas da cidade até que avisto uma lanchonete vinte e quatro horas. Assim que abro a porta um sino toca indicando a minha entrada. Deixo as minhas malas em a das mesas e caminho até a senhora que está atrás do balcão de recepção. Ela tem cabelos pretos meio grisalhos e uma feição gentil, parece que vive sorrindo pelas marcas de expressão em seu rosto, seus olhos são castanhos e brilhantes.
- Olá boa noite, em que posso te ajudar? - ela pergunta educadamente e eu olho para o relógio logo atrás da cabeça dela, está marcando quatro e quarenta da madrugada.
- Olá, eu queria saber se você tem alguma vaga de emprego ou se sabe algum lugar que eu possa arrumar emprego ou passar a noite. Eu agradeceria muito. - sorrio nervosa.
- Eu tenho uma vaga para trabalhar a noite e uma casinha que fica nos fundos do terreno, era para aluguel mas até agora ninguém quis. Eu posso deixar você morar lá e descontar o aluguel do seu salário. - ela propõem e eu suspiro aliviada. Graças a Deus eu achei alguma coisa fácil.
- Eu agradeço de verdade pela oportunidade. - falo juntando as mãos em frente ao corpo em forma de oração. - Eu posso largar minhas coisas lá? Eu poderia começar agora mesmo se puder. - ela simplesmente concorda, tranca a porta da frente e me guia até os fundos.
Caminhamos por um corredor estreito até parar em frente a uma porta marrom gasta, ela abre a porta e me guia por um pátio grande. Da pra ver ao longe uma casinha de madeira pequena, deve ter dois cômodos apenas. Subimos as escadas de madeira da varanda da pequena casinha e as tábuas rangem sobre os nossos pés. Ela empurra a porta velha de madeira e acende a luz do lado esquerdo da porta. É uma casinha bem pequena mesmo, com uma pequena cozinha composta por armários, fogão, geladeira, microondas e uma pequena ilha, junto com a cozinha tem uma pequena lavanderia, com um tanque, uma máquina de lavar e um varal de chão fechado. Mais ao fundo tem uma pequena sala com uma tv de quarenta polegadas e um sofá que parece ser do estilo sofá-cama. Tem duas portas, uma do lado da outra no fundo da casa que eu acho que são um closet e um banheiro.
- Bom, como pode ver não é uma casa muito grande mas é confortável. Aquela porta ali é o banheiro. - ela aponta para a porta da direita. - E essa é do closet. - ela indica a porta da esquerda. - O closet não é muito grande mas com certeza abriga todas as suas coisas. O banheiro é pequeno mas tem uma banheira. - a descreve e eu só concordo ouvindo tudo atentamente. - Bom, pode deixar as suas malas aí e assim que estiver pronta ir trabalhar, não tem muita coisa pra fazer a essa hora além de manutenção do ambiente. - logo depois de falar isso ela são e fecha a porta atrás de si, me deixando sozinha.
Arrasto as minhas malas até a porta que ela disse ser o closet e abro a porta. Realmente não é um closet muito grande, mas com certeza cabe as minhas coisas. Deixo as minhas malas dentro do closet e vou dar uma espiadinha pela casa antes de ir para a lanchonete trabalhar. Abro a porta do banheiro e o que eu vejo não tem nada de especial, é um banheiro pequeno com um combo de chuveiro e banheira, uma pequena pia com um armário em baixo e um vaso branco combinando com a pia. O piso do banheiro é preto e as paredes são brancas. Fecho a porta e caminho para a cozinha, os armários estão vazios e a geladeira estão fazios, tenho que fazer compras o mais rápido possível. Testo o sofà que é bem confortável, não vai ser ruim de dormir nele. Saio da pequena casa e faço o meu caminho de volta para a lanchonete torcendo as mãos em frente ao corpo, ansiosa para finalmente começar a trabalhar.
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Nas mãos de um mafioso
RomanceSabe aquele momento em que você está no fundo do poço e acha que a sua situação não pode piorar? Pois bem, me deixe dizer que na verdade você pode cavar para ir ainda mais fundo. Eu já estava morrendo de fome, largada na rua sem ninguém para me ajud...