Não muito tempo atrás...
Olho impaciente para o saco de bosta em forma de ser humano que antes eu conhecia como Giovanni De Vitta. Esse merda ajudou a minha mulher a fugir de mim e isso jamais poderia ser perdoado. Eu sei que a Mel iria pedir pra mim poupar a vida desse monte de lixo mas eu nunca faria isso, ele possibilitou essa distância entre nos e isso eu não posso e nem vou perdoar.
Ele está dormindo desde que eu entrei na sala do sub-solo. Trouxe ele para cá depois que descobri onde estava a minha mulher e quem ajudou para ela fugir. Foi difícil pegar esse filho da puta porque quando ele soube que estávamos chegando perto ele fugiu, foi o que denunciou ele. Agora eu o tenho exatamente onde eu quero e vou fazer esse filho da puta falar.
A algum tempo eu ando desconfiando de uma armação dentro da máfia envolvendo eu e a minha mulher. Eu sei que tem algumas pessoas que não ficaram felizes com a minha intenção de me casar com a Mel, na verdade ficaram furiosos mas isso não importa, o que importa é a segurança da Mel e a minha, jamais vou deixar algo acontecer com ela.
Um movimenta a minha frente me chama a atenção. O idiota acordou. Dou um sorriso de lado e me escoro confortavelmente na cadeira de metal.
- Bom dia flor do dia. - desejo ironicamente com um sorriso maldoso nos lábios. Os olhos do infeliz disparam na minha direção e ele não demonstra nada além de desprezo.
Ótimo, nada de fingimento.
- Espero que tenha se divertido com toda a história de me afastar da minha mulher porque agora a graça acabou. - me levanto da cadeira e caminho até a mesa com equipamentos de tortura. Pego um martelo de ferro que estava descansando sobre a mesa e me viro de frente para ele. - Ninguém me afasta da minha mulher e agora você vai entender isso do pior jeito possível. - um sorriso maligno surge em meus lábios quando o martelo atinge a mão do Giovanni. O som de seus gritos e ossos quebrando enchem o ambiente e eu respiro fundo me sentindo pela primeira vez satisfeito. Amo o som da dor de pessoas como ele.
- Isso é só o começo. - ele sussurra pouco tempo depois. Paro na sua frente e seguro o martelo com as duas mãos. Ele olha para mim com um sorriso debochado. - Sua coroa vai cair. - ele fala e solta uma risada sádica. Acerto um soco na sua cara, logo em seguida mãos um, jogando sua cabeça inútil para o lado com violência. Ele solta uma risada sarcástica e cospe sangue antes de voltar a falar. - A sua vadia vai sumir mais cedo ou mais tarde. Essa foi a forma mais pacifica de fazer isso, e somo essa não funcionou. - ele deixa a frase no ar e ri novamente. Bato as duas mãos nos braços da cadeira e rosno no seu rosto.
- Do que você está falando seu merda? O que estão planejando fazer contra a minha mulher? Quem está no meio disso? - ele apenas me olha e sorri triunfante. Me endireito e acerto uma martelada na sua mão esquerda. Ele se contorce gritando de dor. Acerto mais uma martelada na sua mão direita e faço isso até que suas mãos estavam deformadas de tantas marteladas.
- Vamos tirar a sua vadia da jogada e não tem nada que você possa fazer para impedir. - ele fala depois de se recuperar e começa a rir de forma sínica. Me viro furioso e pego uma faca que estava sobre a mesa, me viro e corto a sua maldita garganta imprestável. Ele começa a soluçar e a se engasgar com o próprio sangue.
Jogo a faca no chão e caminho furioso para fora da sala que agora fede a sangue. Assim que saio pela porta o meu subchefe me segue para fora do porão escuro.
- Quero que descubram tudo sobre essa história de prejudicar a Melissa. Ele deixou claro que tem um complô dentro da máfia para prejudica-la e eu não permito isso. As prioridades agora são trazer a Melissa para casa e descobrir quem está no meio disso tudo. - ordeno e recebo apenas uma confirmação quase inaudível.
Depois disso fui direto para o meu quarto para tomar um banho e tirar esse fedor de sangue e morte de cima de mim.
Já debaixo da água fria do chuveiro eu solto um suspiro pesado ainda sentindo a tensão no meu corpo me esmagar. Minha mulher ainda está desaparecida e tem pessoas planejando fazer algo ruim com ela, eu não posso e não vou permitir isso. Essa história de me fazer casar com a vadia da Alessandra já passou do limite e eu não vou mais aturar essa merda nem mais um dia. Eu sei que todos, principalmente o meu pai, não aprovam o meu casamento com a Mel por ela não fazer parte da máfia e eu estou pouco me fudendo pra isso. Não vou permitir que façam mal a minha mulher e não vou aceitar o que estão planejando fazer. A máfia é uma família e quem não quer fazer parte ou faz algo contra os membros merece apenas uma coisa: a morte.
Logo logo a minha mulher estará aí meu lado e eu vou fazer de tudo para tê-la para sempre no lugar em que ela pertence.
Mãos quentes e macias tocam os meus músculos e eu me viro com rapidez segurando a mulher pelo pescoço e batendo suas costas contra a parede gelada do box. Alessandra sorri maliciosa e toca o meu peito com as unhas grandes e exageradas.
- Soube que a coitada tinha ido embora então resolvi vir te fazer uma visita como nos velhos tempos. - ela fala tentando ser sedutora e falhando miseravelmente. Tudo o que eu quero é minha mulher do meu lado, a única que eu quero tocando meu peito e né seduzindo é ela, não dessa vadia. As mulheres devem se manter puras para seus futuros maridos e eu sei que a minha Mel é, não como a vadia a minha frente que já transou comigo e nem sei com mais quantos porque quando transamos pela primeira vez ela não era mais virgem e já tinha dezoito anos.
- Não quero sua visita, sua presença e muito menos sua boceta. Tudo o que eu quero é que você vá embora da minha casa, da minha vida e nunca mais apareça. - rosno e aperto mais pensei pescoço. - Eu tenho mulher e não estou interessado em comer várias. - solto o seu pescoço com violência e volto para o meu banho.
- Ela não sabe como tratar um homem como você, ela não vai saber como fazer você sentir prazer. - ela desliza a mão pelas minhas costas e quando ela atinge a minha bunda eu perco completamente a calma e a agarro pelos cabelos. Ela grita e se contorce enquanto eu a arrasto para fora do banheiro até a porta do quarto e a jogo no chão do corredor.
- Antônio! - grito chamando o meu consigliere que aparece segundos depois no topo da escada. - Leve o lixo pra fora, não quero mais ver essa mulher na minha casa, a partir de hoje a passagem dela para dentro da minha casa está permanentemente proibida. - declaro e viro as costas para ela para voltar para terminar meu banho.
- Você vai se arrepender Salvatore! - são as últimas palavras que eu ouço ela dizer antes de o Antônio levá-la para fora de casa.
Oiii gurias
Eu sei que andei sumida e peço desculpas, espero que tenham gostado do capítulo, em breve vai ter mais. Eu ando passando por muitas coisas nesses últimos tempos e acabei ficando desanimada para continuar escrevendo, mas agora voltei e vou continuar postando.
Até o próximo capítulo, beijusssss 😘😘😘
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Nas mãos de um mafioso
Roman d'amourSabe aquele momento em que você está no fundo do poço e acha que a sua situação não pode piorar? Pois bem, me deixe dizer que na verdade você pode cavar para ir ainda mais fundo. Eu já estava morrendo de fome, largada na rua sem ninguém para me ajud...