🌻 Epílogo🌻

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Oiii gurias

Capítulo final, espero que tenham gostado da historia tanto quanto eu gostei de escrever. Aproveitem muito esse último capítulo e tenham um feliz 2022.

Bjuus 😘😘

S.A.💕

Nem acredito que tanto tempo se passou, nem acredito em tanta coisa que já aconteceu. Passaram-se vários meses desde o sequestro. Já estou completamente curada. Meu filho, ja nascido, agora tem sete meses. Ainda me lembro da reação do Salvatore quando nosso pequeno Massimo nasceu, melhor ainda, quando descobrimos o sexo. Desde o dia que eu acordei no hospital eu soube o sexo, eu sabia, meu menino apareceu para me trazer de volta. Eu não falei para o Salvatore o motivo de eu saber, simplesmente deixei assim, apenas disse que sabia.

Ele ficou todo animado quando descobriu o sexo do bebê.

Hoje é a primeira ultrassom do bebê. Acho que o Salvatore está mais animado que eu. Eu sei o sexo do bebê, mas preciso provar para o Salvatore que é esse mesmo. Ele quer um menino, mas quer ter certeza disso. Eu ja comecei a ver os móveis e roupinhas, quero deixar tudo organizado para a sua chegada.

- Senhora Melissa D'Angelo. - ouço uma mulher chamar. Eu e o Salvatore pulamos sa cadeira da sala de espera juntos. - A médica Lombardi a aguarda. - a enfermeira anuncia e indica para segui-la.

Seguimos a enfermeira pelo corredor até chegar na porta do consultório. Ela nos indica a porta e eu sorrio agradecendo. Entramos na sala fazendo a mulher se levantar a cadeira para nos receber.

- Senhor e senhora D'Angelo. Como estão? E o bebê? - a doutora Lombardi nos cumprimenta. Apertamos as mãos sorrindo.

- Olá doutora Lombardi. Estamos bem e o bebê não poderia estar melhor. - cumprimento e ela confirma com a cabeça.

- Bom, vamos ver como está o bebê hoje? Podemos ver o sexo.

Quando ela fala isso um sorriso quase rasga o meu rosto. Eu estava louca para finalmente confirmar.

- Então vamos! Onde eu me deito? - pergunto afobada fazendo a médica rir.

Ela me indica uma maca ao lado de um monitor e eu me deito la com a ajuda do Salvatore. Minha barriga de quatro meses não facilita muito as coisas. Depois de esta devidamente deitada eu levanto a minha blusa ate abaixo dos seios e abaixo um pouco a minha calça até a barriga estar completamente descoberta. A médica passa um gel na minha barriga e logo em seguida encosta uma máquina na minha barriga.

Um som de batimentos soa alto no ambiente e eu sorrio sentindo lágrimas virem, essa é a minha segunda ultrassom, mas a primeira que o Salvatore presencia. Olho para ele e vejo o seu olhar cheio de emoção preso no monitor.

- O que é aquilo? - ele pergunta apontando para um um ponto específico na tela. Sigo o seu olhar mas vejo apenas um borrão.

A médica sorri, olha para a tela mais uma vez antes de responder.

- É o órgão sexual. Parabéns mamãe e papai, é um menino.

Depois disso eu chorava e sorria enquanto o Salvatore chorava baixinho emocionado. Nunca vou me esquecer daquele momento, eu sabia que o que eu sonhei era verdade. Eu desejei tantas vezes estar com os meus pais e eu tinha conseguido isso, eu estava em paz e pronta para partir, mas aquela não era a minha hora. Meus pais vieram me resgatar, assim como meu filho. Eu ainda tinha coisas para viver, pessoas para estar do lado. Não podia simplesmente desistir de tudo.

Agora olha onde estamos. Estamos anum ano casados e o nosso filho já sabe andar sozinho. Nosso Massimo.

Estamos em uma vigem em família, decidimos vir para as Maldivas, o Salvatore agora esta nadando com o nosso filho perto do nosso bangalô e eu estou sentada na sombra olhando os dois. Eu amo essa calmaria. Depois do que aconteceu nossos dias foram assim, tranquilos. Tirando o dia do parto. Sorrio ao pensar nisso.

Foi um dia cheio de trapalhadas. O Salvatore enrolou o pé no lençol e caiu da cama quando foi sair as pressas para pegar as coisas. Logo em seguida ele bateu minha cabeça na quina da porta ao tentar me carregar para o carro e na hora de entrar na sala de parto ele trocou tudo o que devia usar, exceto o avental. Colocou os um dos propés¹ na cabeça enquanto colocou a touca no pé. Solto uma risada ao lembrar disso, foi cômico.

- Do que tanto esta rindo minha Bella? - ele pergunta também sorrindo enquanto se aproxima do bangalô.

Me levanto da espreguiçadeira e me aproximo dos dois. Desço as escadas ate a água e pego Massimo no colo. Beijo sua bochecha gordinha e ele sorri para mim, sorrio e volta o abraçando apertado.

- Apenas pensando em algumas coisas que aconteceram. - respondo sua pergunta o olhando com diversão. Elen parece entender do que eu estava falando e solta uma risada sem graça.

- Acho que a última vez que eu me atrapalhei tanto eu tinha cinco anos. - ele comenta rindo divertido, mas eu vejo um fundo de tristeza em seus olhos ao pensar na sua infância.

Me aproximo do Salvatore, coloco a mão no seu peito para me apoiar e fico na ponta dos pés para lhe dar um selinho. Ele sorri para mim e me abraça.

- Essas coisas passaram, agora estamos juntos, você tem nós dois e seu pai vai pagar por tudo que fez nessa vida. - declaro. Olhando dentro de seus olhos. Ele suspira e confirma com a cabeça.

Sorrio para ele e olho para baixo, para o nosso bebê olhando para nós dois com seus olhos azuis expressivos. Eu amo a família que eu construí com o Salvatore. Amo esses momentos que temos juntos e o fato de termos nos tornado mais que amantes e marido e mulher, somos um casal, amigos, confidentes. Eu confio a minha vida ao Salvatore, por causa dele eu me tornei uma versão melhor de mim, eu sou mais confiante, mais determinada e mais esforçada por incentivo dele e eu o amo por isso, o amo por me ter dado uma família que eu somente sonhava, por me dar essa amor louco e incondicional que somente ele poderia me dar. Eu amo Salvatore D'Angelo incondicionalmente e eu jamais sairei do seu lado, pois ele é meu passado, meu presente e o meu futuro. Agora e sempre.

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Nas mãos de um mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora