🌻Capítulo 37 - Salvatore🌻

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Oii gurias

Obrigada por todo o apoio que me deram, aproveitem bastante esse capítulo, vou tentar postar o próximo o mais rápido possível.

Bom domingo e boa leitura ☺️😘

Ando de um lado para o outro dentro da sala de espera. Já fazem cinco horas que levaram a minha mulher para a cirurgia e ninguém me fala porra nenhuma. Eu não sai daqui em nenhum minuto, estou com fome, com sede, mas não vou sair daqui nem pra ir na porra do banheiro que fica a dois metros de onde eu estou, não até eu saber que a minha mulher e meu filho estão seguros.

Paro de andar quando ouço o som de portas duplas se abrindo. Olho na direção e vejo o médico da minha mulher sair de lá. Caminho rápido em sua direção, determinado a tirar informações suas nem que eu tenha que torturar pra isso.

- Sua esposa saiu da cirurgia Senhor D'Angelo. No final da cirurgia ela teve uma parada cardíaca mas conseguimos trazê-la de volta. - ele diz neutro e eu fico ainda mais ansioso.

- Como ela está? E meu filho? - pergunto nervoso e ele respira fundo de falar.

- Ela está estável, ainda está sedada. Seu filho está bem, não houve nenhum tudo de trauma na barriga ou nele. Seja lá quem foi que a agrediu não atingiu o feto. Sua esposa provavelmente protegeu a barriga com o resto do corpo. - o médico fala e eu me sinto aliviado, mais ainda assim preocupado. Minha esposa manteve nosso filho em segurança, porém quem sofreu cada golpe foi ela, foi seu corpo delicado e sensível que sofreu cada golpe severo. Sinto o ódio subir em mim ao pensar nisso. - Há mais uma coisa que você precisa saber. - ele diz chamando a minha atenção. - Sua esposa está bem agora, mas durante a cirurgia, no final, ela teve uma parada cardíaca e quase a perdemos, suas costas e peito foram muito avariados, assim como seus braços e pescoço, mas agora ela está bem e estável, deve acordar em breve quando passar completamente o efeito da anestesia. - fico preocupado ao escutar o que ele disse. Ela está bem, mas correu risco de morrer e eu nunca mais ver Mel, isso eu não iria suportar, eu jamais iria conseguir viver em um mundo onde a minha Bella não existisse, depois que eu a conheci ela se tornou meu mundo e eu nunca conseguiria suportar a ideia de não vê-la novamente.

- Eu posso vê-la agora? - pergunto com esperança e o médico acena.

- Senhor D'Angelo. Acho melhor tomar um banho antes, pegar algumas roupas e comer algo. O senhor não come a pelo menos dez horas. - Mario fala e eu o olho com raiva. Nem morto eu saio desse hospital. Antônio foi para a cede resolver alguns problemas e então Mario veio ficar no seu lugar. Meu consigliere é tão calmo que me irrita pra cacete.

- Eu não vou sair daqui porra! Vá até a minha casa e pegue as minhas coisas. Mande Antonella arrumar roupas para a Mel. - caminho até ele e olho dentro dos seus olhos sentindo a raiva borbulhar dentro de mim. - Eu mando aqui porra! Eu sou o don! Minha mulher e meu filho foram machucados e estão em um leito de hospital e você acha mesmo que eu vou pra casa e deixar eles aqui? - pergunto com ceticismo. - Vá logo buscas as nossas coisas e para de encher a minha paciência. - rujo e ele, a contra gosto, caminha até a saída do hospital.

Olho novamente para o médico que me olha assustado. Ele acena com a cabeça, respondendo a pergunta que eu viz.

- Ela está no quarto 112. - ele fala e começa a caminhar de volta para as portas duplas. O sigo pelos corredores ansioso.

Depois de um tempo caminhando nós paramos em frente a porta de um quarto. Ao lado dele tem o número 112 e eu não espero ele abrir caminho para mim. Abro a porta rápido e já caminho até a cama. Minha mulher está parada, deitada confortavelmente na cama. Seus cabelos ruivos atirados para todos os lados no travesseiro. Seu rosto cheio de contusões e hematomas. Roxos espalhados pelas suas delicadas feições. Seu pescoço tem marcas vermelhas. Olho para as suas mãos. Seu braço esquerdo está engessado, assim como as suas mãos. Puxo o lençol e olho a sua barriga ainda plana. Suspiro tranquilo não saber que meu filho descansa em segurança aí dentro. Minha mulher se machucou, bateram nela até ela não aquentar mas mesmo assim ela o protegeu, protegeu nosso filho com o próprio corpo e, ao mesmo em que eu me sinto orgulhoso eu me sinto angustiado, preocupado e culpado. Eu deveria ter previsto isso e impedido. É tudo culpa minha e eu nunca vou me perdoar por isso.

- Meu amor. Por favor volta pra mim. - peço angustiado. Tudo o que eu mais quero ver de novo os seus olhos azuis me olhando com todo aquele carinho e compaixão que só ela tem.

Acaricio o seu rosto sentindo os inchaços em sua pele delicada e isso me causa raiva, pois alguém fez isso, alguém levantou a mão para a minha mulher e vai pagar por isso. Um sorriso sádico surge em meus lábios ao lembrar que eu tenho os dois responsáveis por essa situação presos, a minha mercê, e eu vou fazer eles pagarem por cada hematoma, por cada osso quebrado e trauma que a minha mulher poça ter. Eles vão pagar por tudo.

Me sento na poltrona ao lado de sua cama e seguro sua mão engessada. Acaricio o gesso querendo que fosse a sua mão macia. Não sei quanto tempo fico sentado, olhando para o seu rosto sereno e adormecido torcendo para que ela acorde logo. Depois de alguns minutos a porta do quarto é aberta e Mario entra junto de outro soldado. Eles largam malas no chão do quarto. Mario caminha até mim e me entrega um pacote de papel pardo que eu sei que contém comida.

- Vou deixar quatro soldados don. Dois na porta do quarto e dois na porta do hospital. - ele fala e eu não respondo. Apenas aceno com a cabeça. Ele aceita e repete o gesto antes de sair do quarto junto com o soldado.

Abro o pacote que ele me deu e vejo potes com comida e uma mini garrafa térmica. Com certeza pegaram comida em casa.

Começo a comer a comida, o tempo todo olhando para a Mel. Respiro fundo tentando me acalmar. Eu preciso dos dois bem, ao meu lado, é só o que importa, meu filho e minha mulher bem, aqueles dois vão ter o que merecem depois, eu vou fazer eles desejarem a morte várias e várias vezes e quando eles estiverem a beira da morte, eu vou deixar eles se recuperarem e fazer tudo novamente até que eu me cansei e os mate de uma vez, livrar esse mundo de dois inúteis.

Eu vou precisar ainda falar com a minha mãe, dizer o que meu pai fez. Ela sabe as consequências dos atos dele. O que o meu pai e Alessandra fizeram foi um ato de traição contra a família, ir contra as leis da família e ainda sequestrar e torturar a esposa do don da máfia. Eles pediram por isso e vão ganhar, a pior tortura que eles poderiam ganhar eu irei dar, com as minhas próprias mãos.

Sorrio sadicamente ao pensar em todas as coisas que eu vou fazer com os dois. Eles não fazem ideia do que eu sou capaz.

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Bjuuus 😘

Nas mãos de um mafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora