Berlobi: Love Story [PORTUGUÊS]

Capítulo 24

POV. Berlim

- Olá - Digo ao entrar na cozinha.

- Bom dia, querido! - Diz a Nairobi e sorrio ao ouvir a sua voz.

- Olá, Berlim - Diz o Rio, entretido no seu jogo.

Pego num café e sento-me ao lado da morena.

Começo a ouvir duas vozes animadas do lado de fora e aí dou-me conta que é o Moscou e seu filho com uma manta, falando e fumando. O Moscou leva umas calças bege, uma camisa azul e outra aos quadrados com botões. O seu filho leva uma calças escuras com cinto preto, uma t-shirt cinzenta e um casaco preto de cabedal.

Levanto-me e vou cumprimentá-los.

- O que se passa? - Pergunto.

- Sabes do Professor? - Pergunta o Denver e ele leva um tapa na cabeça do pai.

- O meu afilhado pode se encontrar hoje connosco - Diz o Moscou, feliz.

- E precisamos de conversar com o Professor - Completa o Denver.

- Por acaso, ainda não o vi hoje. Mas deve estar a preparar a aula. Vão lá ver.

- Não incomodamos? - Pergunta o Moscou, um pouco tímido.

- Experimentem.

- Ok, vamos lá - Diz o Denver, se levantando e o seu pai segue-o.

POV. Moscou

- Tem calma, filho. Não entres à bruta. Vamos ver se podemos falar com ele agora senão falamos depois - Digo.

- Mas o Juanito disse que pode hoje e pediu-nos para dizermos a hora e o local.

- Ok, mas tem calma.

Bato à porta, apesar da mesma estar aberta. O Professor olha para nós.

- Bom dia - Diz ele, arrumando umas coisas.

- Bom dia, Professor. Nós temos de lhe dizer uma coisa - Começo.

- Sim? - Ele volta a encarar-nos.

- É que o meu afilhado respondeu-nos e diz que hoje está livre e pediu-nos uma hora e sítio para nos encontrarmos e queremos saber quando podemos. Bem... Suponho que não há problema em ser hoje, não é? - Pergunto.

- Pode ser, mas só o podemos ir buscar à hora de almoço, porque tenho mesmo de dar a aula de hoje.

- Ok, tudo bem. Mais para que horas dá?

- Acho que meio dia e meia. Vai apanhar o autocarro, não é?

- Sim - Responde o meu filho. - Então, o melhor é apanhar a última estação perto de Toledo que costuma estar solidária e não chamamos a atenção - Ele diz o nome da estação.

- Ok, vou ver a que horas está prevista a chegada do autocarro - Diz o meu filho, procurando no celular, com que trocamos mensagens com o meu afilhado. - Há um que chega às 12:40. Vou mandar-lhe o número do autocarro, sim?

- Sim, faz isso que vai-lhe ajudar.

- Então, às 12:40 encontramo-nos com ele - Diz o de óculos, continuando a preparar as coisas.

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- Eu vou preparar o almoço para mais um então - Diz a Nairobi. - Ele vai almoçar connosco, né?

- Sim, mas não quero muita interação com ele. Ele vem cá para o conhecerem e saberem quem é o refém infiltrado, porque também vou ter de lhe explicar muitas coisas. Vou-lhe dar aulas à tarde, então não nos incomodem, sim?