Berlobi: Love Story [PORTUGUÊS]

Capítulo 14

LEIAM AS NOTAS FINAIS!

POV. Berlim

Acordo, mas demoro a abrir os olhos. Assim que os abro, levanto-me para ver as horas.

- Hey! Hey, Nairobi - Coloco a mão no seu ombro, tentando acordá-la. Nada, continua a dormir.

Enquanto penso em como a tentar acordar, reparo em como ela fica linda dormindo e, como só me apetece, protegê-la de todo o mal neste mundo.

- Hey, - digo num tom mais calmo, passando uma mão pelo seu cabelo e ela remexe-se. - Já é manhã - Digo, suavemente e beijo a sua bochecha. - Querida?

- Hum... - Resmunga ela, com sono. - Quê? - Diz com a voz arrastada pelo sono.

- Já é de dia.

- O quê? - Ela levanta-se, alarmada.

- Tem calma. Ainda são 6:50, mas o melhor é ires para não te verem no meu quarto e estranharem.

- Estás a expulsar-me? - Ela leva a mão ao peito.

Rio.

- Vai lá - Digo enquanto ela pega na sua roupa, vestindo-a e sorrio.

- Até ao pequeno almoço - Ela diz, abrindo a porta e vejo-a sair.

Espreguiço-me na cama. Merda! Sinto a minha mão começar a tremer de novo e levanto-me, abrindo a 2ª gaveta.

Tiro um frasco de Retroxil já aberto e uma seringa. Fecho a mão com força, enquanto preparo o remédio. Enfio a seringa na minha veia e sinto uma pontada de dor que depressa desaparece e o líquido entrar no meu corpo. Guardo as coisas e levanto-me da cama, ainda em boxers. Pego na minha roupa e vou me arrumar.

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POV. Nairobi

Entro no meu quarto. Ainda falta um tempo para a aula então deito-me um pouco na cama, mas não consigo dormir.

Levanto-me, pego na roupa e na toalha e dirigo-me para a casa de banho.

- Está aí alguém? - Pergunto.

- Entra - Ouço a voz do Berlim.

Abro a porta. Porra, ele não tem roupa. Fecho a porta, de olhos arregalados. Como é que ele se atreve!?

- Estás louco!? - Pergunto, sussurrando num tom indignado do outro lado da porta.

- Qual é o problema? - Ele pergunta, indiferente.

- QUAL É O PROBLEMA!? - Digo num tom baixo, mas bravo. - O PROBLEMA É ESTARES SEM ROUPA E PEDIRES PARA ENTRAR, IDIOTA. EXISTE UMA COISA CHAMADA PRIVACIDADE E OUTRA INTIMIDADE, CASO NÃO SAIBAS.

- E...? - Ele pergunta, parecendo mais lerdo que sei-lá-o-quê. - Qual o drama? - Ele baixa a voz. - Ontem, não te importaste - Oiço uma risada nasal meio fraca do outro lado da porta.

Não acredito nisso! Que escroto! Sinto o sangue ferver pela sua atitude e dou um soco na porta, antes de me afastar.

Que se foda. Tomo banho ao fim do dia. Dirigo-me para o meu quarto, onde me visto e vou para a cozinha, com cara de poucos amigos pensando na atitude do Berlim. Nem parece o mesmo homem com quem dormi,
hoje.

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POV. Berlim

Acabo de me vestir, ainda pensando porque é que ela agiu assim. Estava a meter-me com ela. Era só uma brincadeira!