Capitulo 34

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POV. Nairobi

Acordo com o Berlim ao meu lado e passo a mão no rosto, pensando na minha conversa com o Moscou ontem.

Será que estou grávida? Quer dizer, o Professor também passou mal naquele dia e ele disse que foi da comida. Pode só ter sido isso, mas a verdade é que tenho medo de estar grávida. O que vou fazer? Não posso ir para um assalto grávida!

- Bom dia! - Assusto-me ao ouvir o Berlim.

- Credo! - Levo a mão ao meu peito pelo susto.

- Estás bem? Pareces preocupada.

- Estou ótima - Sorrio. - Vou andando para não nos apanharem.

Ele assente, visto-me, saio e vou me arrumar.

Vou à casa de banho, faço as minhas higienes matinais, tomo um banho de água quente para me refrescar e tirar essas preocupações com a água. Termino, enrolo-me na toalha, limpo-me e visto-me.

Passo um pouco de maquilhagem e vou à cozinha.

- Olá! - Digo, ao encontrar apenas o Professor à mesa. - Os outros?

- Não sei, mas como não há aulas - Diz o de óculos.

- Preciso de alguém para ir às compras.

- Eu posso ir contigo. Podemos ir ao shopping? - Pergunto.

- Nairobi, não podemos perder tempo num shopping! - Informa o Professor.

- Não, Prof. É que o supermercado de lá é maior e preciso de ir a uma loja lá perto também com urgência. Coisas de garotas - As bochechas do Professor ficam vermelhas assim que digo estas três palavras mágicas e rio.

- Ok... Mas rápido - Diz ele.

- Obrigada! - Abraço-o e ele retribue um pouco sem jeito.

- Podemos ir daqui a uma hora e esperamos que alguém acorde para os informar.

- Bom dia! - Aparece uma Tóquio despenteada e com sono.

Acabou de acordar e dá para ver pelas suas roupas. Espera, essa camisa não é do Rio?, penso. Tem uma camisa do Rio larga ao ponto de tapar um pouco das suas coxas.

- Amiga, vem comigo - Seguro o seu braço e levo-a para o meu quarto.

- Que foi?

- Porque estás com uma camisa do Rio? - Pergunto.

- Eu sabia que não era minha. Eu devo ter levado para o meu quarto sem querer e vestido, sem me aperceber - Ela dá de ombros. - Não é para tanto! Vou-me trocar, coloco-a para lavar e devolvo ao Rio.

- Estou a morrer de fome. Posso ir comer? - Pergunta depois de ouvir um barulho estranho que parece ter vindo da barriga da Tóquio.

- Claro, desculpa - Voltamos para a cozinha e a Tóquio come uns cereais.


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- Vamos, Prof?

- Onde irem? - Pergunta o Oslo.

- Às compras, meu querido - Respondo.

Ele levanta o polegar e começa a comer a sua sandes, cheia de coisas.

- Sim - Diz o Professor e vamos para o carro.

Conversamos um pouco no caminho. Estacionamos e saímos do carro.

- Eu vou tratar das minhas coisas e depois encontramo-nos no supermercado, pode ser? - Pergunto.

- Tudo bem.

Berlobi: Love Story [PORTUGUÊS]Onde histórias criam vida. Descubra agora