Berlobi: Love Story [PORTUGUÊS]

Capítulo 8

POV. Nairobi

Já se passaram quase 2 semanas desde que tivemos uma noitada e acordámos quase todos de ressaca e sinto-me mais próxima a eles a cada dia que passa.

Os sérvios são demais, rio-me muito com eles e divirto-me. Sem contar que têm histórias bem interessantes e são ótimos amigos. Estão a melhorar o seu espanhol, especialmente o Helsinque, o Oslo também, apesar de dizer que nunca foi bom com línguas estrangeiras, mas está a melhorar.

O Denver e o Moscou são altamente. Já considero o Moscou como um pai para mim. Tem sempre aquele olhar parental com todos, é um bom ouvinte, super atento e gosta de contar piadas secas que nos fazem rir de serem tão más. O Denver é um ótimo amigo, super boa pessoa (como todos nós), divertido e louco, o que me faz amá-lo.

O Professor também age às vezes como um pai e é super gentil, simpático e atencioso com todos, sem contar que é um gênio do caraças, mas meio nerd às vezes. Como a Tóquio diz, ele é "o nosso anjo da guarda".

Agora, a Tóquio tornou-se uma irmã para mim. Confesso que, no início, pensava que ela não era muito legal, mas enganei-me demais. É como dizem, nunca julguem um livro pela capa, as pessoas podem nos surpreender. Ela é super engraçada, simpática e sei que faria tudo por ela.

O Rio é bastante legal, simpático e alegre. Sempre com um sorriso na cara. Tem o seu lado um pouco mais imaturo por ser o mais novo do grupo, mas todos somos imaturos a certo ponto, não?

O Berlim começou como um babaca machista de merda, mas anda a melhorar aos poucos. Dá sempre um comentário machista bem desagradável até eu o fazer perceber que não têm piada. Eu acho que apesar de ser machista, algo que tem de melhorar, ele até tem um bom coração e é simpático e engraçado.

Estamos todos a comer e a aproveitar a comida.

- Conhecemo-nos há menos de um mês e já somos grandes amigos e companheiros - Comento, levanto todos a concordar.

- Começámos como desconhecidos para realizar um golpe mas já somos uma família - Diz o Helsinque. Não posso mentir. Morri de amores com o que ele disse que até levo a mão ao coração.

Todos se riem de ter ficado emocionada.

- Sabias que uma das minhas 5 mulheres - Começa o Berlim com algum orgulho na voz. Orgulho de quê? De ser como o Ross de Friends? - ficava sempre emocionada. Chama-se Ana. Conheci-a quando tinha 27 anos.

- E, depois, és tu que disses que as mulheres são umas fofoqueiras - Comento.

- Mas vocês são - Defende-se.

- Diz o homem que só fala das suas 5 ex-mulheres - Digo, levando o Rio e o Moscou a rirem-se. Sinto uma coisa do peito por ele ter tido 5 mulheres, mas não ligou muito.

- Eu conto coisas da minha vida, não fofocas - Diz ele.

- Então, que tipo de fofocas espalhamos?

- Todo o tipo - Ele ri. - Vocês querem saber tudo sobre a vida pessoal das pessoas. Se alguma de vocês, tivesse um caso. Quem tivesse, contava à outra e só falariam disso.

- Primeiro: não são permitidas relações pessoais, meu amor; segundo: Isso é bisbilhotar sobre a vida pessoal das pessoas e terceiro: vocês, garotos, provavelmente, comentariam também, mas o pior de alguns tipos, são os babacas que diziam isso como senão fosse nada de especial para eles e digo-te uma coisa. Esses tipos são os maiores filhos da puta que existem - Digo com raiva do machismo que existe no mundo.

- Eu posso até ser machista, mas não sou esses tipos e eu não criei o machismo. Acalma-te! - Pede-me ele. - Eu respeito às mulheres e jamais ficaria com uma só por diversão. Tenho os meus valores e dignidade!