Berlobi: Love Story [PORTUGUÊS]

Capítulo 7

POV. Nairobi

Opa! O Berlim segura-me e senta-me numa cadeira perto dos "não-bebâdos".

- Moscou, cuidas dela? - O Berlim pede-lhe ajuda.

- Preciso de ir ajudar o meu filho - Diz ele e olho para o Denver que não está a dizer coisa com coisa e sem camisa.

- Tenho de ir às praia da neve - Diz o jovem sem camisa bêbado.

- Eu poder ajudar - Diz o sérvio de olhos azuis.

- Obrigada, Helsinque.

POV. Berlim

Vou dançar um pouco e deixo-me levar com a música um pouco bêbado, mas sóbrio o suficiente para ter consciência do que estou a fazer.

O Oslo não deixa de cantar e berrar, às vezes, uma música sérvia que levou o seu primo a rir alto.

- O quê que ele está a cantar? - Pergunta o Moscou.

- Os parabéns em sérvio.

Ele diz algo ao primo, em sérvio, mas é ignorado pelo mesmo.

Rio com o Moscou, o Professor e as garotas.

Vejo a Tóquio ter de se apoiar no Rio para não cair e beija-o. O garoto bêbado segura a Tóquio e dá-lhe um beijão devorando os lábios da mesma. Rio pelos beijos todos que houveram desta noite.

Por isso, é que não bebo muito para não ficar doido.

Observo os jovens se beijando. A Tóquio coloca os seus braços à volta do pescoço do jovem durante o beijo enquanto o jovem segue a Tóquio pela cintura. Nossa! Eles estão mesmo a comer-se. Beijo com língua e tudo.

Vou dançar um pouco enquanto isso, o Rio e a Tóquio saiem de fininho da sala. O Helsi junta-se a mim e a Nairobi conversa com o Moscou sobre algo. Puxo o meu irmão para se juntar e se divertir um pouco. Ele hesita, mas consigo o convencer a dançar um pouco comigo.

Ficamos um bocado na conversa e a divertir-nos até à meia noite e meia, quando acabámos a festa e fomos dormir.

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POV. Nairobi

Acordo com muitas dores de cabeça e demoro para abrir os olhos. Abro-os, devagar e, olho em volta com dificuldade, pela luz do sol. Onde é que estou?

Percebo que não estou no meu quarto e sim na sala com o Denver a dormir num sofá e eu noutro. Ele encontra-se em tronco nu, com a barriga para baixo e um braço a sair no chão como se o seu braço fosse pesado demais para ele segurar. Levanto-me com alguma dificuldade por ter dormido mal no sofá.

Espreguiço-me toda e reclamo da ressaca.

Levanto-me e pego na camisa do Denver e atiro para o seu corpo adormecido. Vou para o meu quarto e olho-me no espelho. Entro na casa de banho, lavo os dentes, tomo banho e deixo a água escorrer pelo meu corpo para ver se alivia, ligeiramente, a dor de cabeça. Visto-me, penteio-me e vou tomar uma aspirina. Preparo um café e pego numa maçã e vou ver se o Denver ainda dorme.

- Denver? - Sussurro para ver se está acordado.

- Hhmmm - Reclama ele. - O quê?

Vejo os seus olhos abrirem-se um pouco.

- Queria ver se já tinhas acordado - Digo.

- Já tinha acordado há um tempo sim - Afirma o de cabelo encaracolado ainda com a voz um pouco arrastada pela dor de cabeça.