Since Daegu | Kim Taehyung

Capítulo 46

Quinto mês de gestação

Jisoo e Jin foram passar alguns dias em Daegu para os avós do pequeno Jae aproveitarem-no um pouquinho, enquanto os dois passam um tempo a sós. Taehyung e eu ficamos por aqui mesmo, trabalhamos de casa para descansar um pouco. Minhas costas começaram a doer levemente e meu sono já não era o mesmo, fazem umas duas noites que não encontro a posição certa para dormir.

A barriguinha já está mais aparente e confesso que a cada dia me sinto mais confortável com a ideia de que tem um serzinho crescendo no meu ventre. No entanto, a doutora avisou que as oscilações de humor vão durar durante os nove meses da gravidez e até um pouco mais, ou seja, terei que cuidar da minha saúde mental também. Nada que eu não imaginava.

— Tae, eu encerrei por hoje. Estou cansada, amor — dei um beijo em sua bochecha e fui para o nosso quarto.

— Tudo certo? A produção da nova linha está acabando? — escorou-se na porta observando eu pegar minhas roupas.

— Sim, estão tranquilas as coisas... Não quer tomar banho junto comigo, amor? — olho para ele que corresponde com um sorriso meigo no rosto.

— Banheira? — balanço a cabeça positivamente.

— Vou enchendo enquanto você pega suas coisas.

Fui para o banheiro e deixei apenas a luz amarelada ligada para tornar o banho mais relaxante, minhas costas imploravam pelo conforto da água quente. Liguei a torneira e logo Taehyung chegou. Tirei minha blusa e shorts, ficando apenas com a lingerie de renda na cor rosa bebê. Virei-me para o moreno e tirei sua blusa, enquanto as orbes escuras percorriam cada detalhe do meu corpo e rosto. O mesmo se desfez do resto de suas roupas e logo estava completamente nu em minha frente.

— Deixa que eu tiro — deixou um beijo quente e molhado em meu pescoço antes de desprender o sutiã sem bojo — Eu não consigo me acostumar com sua beleza, Hyeri... Você é muito linda.

Suas mãos grandes deslizaram por minhas curvas e seguraram meus seios, que se encaixavam perfeitamente consigo. Suspirei pelo contato e depois em reprovação quando ele tirou as mãos para descer minha calcinha. A banheira estava cheia, então tratei de desligar a torneira.

— Estou com muita dor nas costas, amor — contei e ele me olhou com os olhinhos brilhando.

— Vem — sinalizou para eu me sentar em sua frente e assim o fiz — A água quente vai ajudar, bebê...

Sentei-me com cuidado entre as pernas longas  e deitei em seu peitoral já na mesma temperatura que a água. Seus braços me envolveram por trás e o seu rosto se encaixou na curvatura do meu pescoço depositando vários beijinhos que me causaram arrepios pelo corpo todo. À medida que relaxei, fechei os olhos e desfrutei daquele momento singular.

Tae entrelaçou nossas mãos e com a outra livre acariciou minha barriga de um jeito carinhoso, não esquecendo de nenhuma parte. A sensação era de que seus toques faziam bem tanto a mim quanto ao neném, a mão grande dele deslizando com paciência e por toda a região. Segurou meu rosto e virou para que nos olhássemos.

Seus olhos amendoados alternavam entre os meus e a minha boca, mas logo optou por me sentir. Seus lábios roçaram levemente nos meus e ansiosa para sentir seu gosto mais uma vez, cessei toda e qualquer distância que antes nos separava. Sua língua invadiu minha boca e aproveitei para chupá-la arrancando um arfar gostoso do moreno.

— Eu nunca vou me cansar dos seus beijos — sussurrei contra os seus lábios e voltei a repousar com as costas em seu peito.

As mãos que eu tanto gosto apertaram meus seios e, por mais que eu amasse aquilo, dessa vez senti uma dor incômoda e ele percebeu quando resmunguei baixinho.