O Filho do Chefe do meu Pai

>Capítulo 45<

Luana Morningstar 

Eu lutei até o último minuto. Fiz de tudo, gritei tentei me soltar mas não conseguir.

Sentir ele dentro de mim cada vez mais forte, encima de uma mesa suja e nojenta. Eu gritei e me debati. Meu corpo ficou ali mas eu já não estava mais nele. Eu já tinha ido. Depois de horas ele me jogou dentro do mesmo quarto, eu chorava mais e mais, eu pedia socorro baixo como se alguém fosse me ajudar.

Eu estava suja.

A partir daque dia, eu me senti suja e imunda.

Eu tentei, eu juro que tentei.

Eu chorei, chorei muito. Me encolhe em um canto, passei os braços em volta das pernas e chorei. Meu corpo ardia por completo, estava com dores em todos os lugares. Pouco depois jogaram Patrícia no mesmo quarto que eu, ela veio até o meu encontro o mais rápido possível.

Patrícia: Meu deus Luana, o que aconteceu? - eu so chorei, ela me abraçou e foi aí que chorei - calma, vamos sair daqui.

Eu chorei em seu colo por muito tempo, e a todo momento ela me permitiu chorar. Ela sabia o que acontecido.

A cada hora que passava eu me sentia pior, a todo momento aquela cena aparecia na minha mente e eu chorava. Cheguei a me perguntar como fui parar naquela momento horrível apenas para ajudar o homem que eu amo. Indepente do aconteça eu não me arrepender de ter ajuda-lo e ajudaria mais mil vezes.

Estava completamente suja, tinha uma cama naquele quarto mas a todo momento que eu tentava dormir eu acordava com pesadelos e chorava mais.

Patrícia fazia de tudo para acalmar. Eles trouxeram comida nos próximos dias mas nada parava no meu estômago. Eu vomitava tudo que entrava na minha barriga.

Dias se passaram e eu só pensava que iria morrer ali, não sabia se Lucas ou qualquer outra pessoa tinha procurado por mim. Como iria saber ?

Alguém abre a porta e vejo a silhueta de Bruno.

Bruno: Anda Luana, levanta desse chão e vem comigo - eu estava tão fraca que mal conseguia ficar de pé.

Me levantei com muito trabalho e foi para fora do quarto, Bruno me levou para a mesma sala que aconteceu tudo. Rafael e Kelly estava lá.

Bruno: Um de vocês dois vai limpar aquele quarto porque está um nojo - ele para eles mas não respondem nada - Diga "X" para foto - vejo um flash no rosto que rapidamente tampo os olhos - Lucas vai gostar.

Luana: Lucas - sussurro.

Bruno: Sim, seu Lucas, ele está aqui no Brasil atrás de você, mas sabe ele sabe muito bem como seguir as regras.

Sentir um pouco de felicidade surgir em meios a tantos momentos horríveis. Ele veio atrás de mim e de Patrícia, pensei se meu pai veio também.

Kelly: Coitada, do jeito que ela está nem Lucas vai querer ela.

Bruno: Rafael deu um belo trato nela.

Kelly: Isso é patetico sabia?!

Uma lágrimas rolou dos meu olhos, levantei a cabeça para olhar para eles.

Luana: Vão se fuder - e a única coisa que eu me lembro foi a minha ficar embaçado.

Eu acordei em um quarto diferente, eu não o reconhecia. Tentei me levantar mas acabei caindo de volta na cama por causa da tontura. Minha cabeça girava. 

Eu tentei dormir novamente mas não conseguir nem pregar os olhos, tudo voltava na minha mente e mais uma vez eu chorei. 

Tudo foi minha culpa, eu deveria ter ficado na minha. Eu jamais deveria ter me envolvido com o Bruno ou entrar nesse meio. Meu pai me veio a cabeça, eu sair da Alemanha sem ao menos me despedir dele.

Eu preciso sair daqui. Começo a bater na porta e gritar, eu precisa tentar. Tinha uma cadeira no quarto então a joguei na porta, iria ajudar? Não sei, fiz o que me veio a cabeça. E me ajudou.  A porta abriu, comecei a andar pelo corredor para ver se encontrava a Patrícia, precisava saber se ela está bem.

Eu encontrei  uma janela que tinha a vista pelo lado de fora da casa, vi algumas pessoas mas não conseguir saber quem é. Voltei a procurar pela Patrícia, tinhas varias portas como eu ia saber qual delas. Comecei a chamar o seu nome por todas as portas mas não ouvia nenhuma resposta. 

Encontrei outro corredor e fiz a mesma coisa, pensei que ela poderia estar naquela sala que sempre somos levadas mas ainda guardava a esperança de encontra-la em uns dos quartos. Finalmente consigo ouvir uma resposta.

Patrícia: Luana ? é você ? - era uma das ultimas portas do corredor. 

Luana: Sou eu, você está bem ?! - digo - precisamos sair daqui, vi algumas pessoas fora da casa.

Patrícia: Como conseguiu sair ? - ela pergunta.

Luana: Joguei uma cadeira na porta, tem alguma coisa ai para jogar na porta ? - ela não responde, deve estar olhando para ver se encontra algo.

Patrícia: Tem uma mesa.

Luana: Então jogo ela na porta talvez der certo - saio do caminho da porta para que ela consiga jogar, estou torcendo que ela tenha a mesmo resultado. 

A porta se abre, passo pela porta a vejo de pé. 

Luana: Vamos, precisamos achar uma porta e sair daqui, aproveitar enquanto estão lá fora - tentamos correr mas ela para e olha para janela - o que foi ?

Patrícia: Luana, são eles, Lucas e Diego então aqui.