S/n's POV2 semanas se passaram desde que eu transei com Jay, e desde então, eu e Jay estamos mais juntos. Eu tenho passado muito mal, então não transamos mais, mas hoje especialmente eu desmaiei no meio da empresa e Jay e Taeyong, muito tranquilos só que não, ligaram pra uma ambulância e eu tô aqui tomando um soro. Eu tô sozinha num ambulatório, deitada num frio com um acesso no meu braço, não demora muito e um desesperado, vulgo Taeyong, entra no ambulatório.
- Vai se foder, olha o susto que você me dá sua piranha, pensei que tinha morrido - ele entrou ficando do lado da cama em que eu estava deitada.
- Menos Tae, deve ter sido só uma queda de pressão - disse enquanto me sentava.
- Você diz isso agora, mas na hora você caiu durinha no chão, toda branca - ele arrumou os travesseiros pra eu conseguir me sentar melhor.
- Você é muito exagerado cara kkkkkk - ri enquanto me arrumava na cama - vai me conta, o que eu tô fazendo aqui?
- Achei que fosse óbvio, mas como você acabou de retomar pro seu corpo eu vou dizer sem te zoar - ele disse em um tom debochado - Bem, a ambulância trouxe você pra cá e eles já fizeram mil exames em você, Jay tava muito preocupado.
- Ele tá aqui?
- Tá lá na sala de exames esperando o médico pra vir aqui - ele sentou na beiradinha da cama.
Somos pegos de surpresa quando o médico chega acompanhado de Jay...
- Srta. S/n, está melhor? Sente algo em comum? - o médico ficou de frente da cama segurando uma prancheta com o meu prontuário em mãos.
- Tô bem, mas eu tô meio assustada, foi meio do nada - encarei o médico.
- Do nada não foi, a srta. apresentou uma quantidade alto de HCG no seu organismo - o médico foi explicando.
- Isso é grave doutor? - Jay perguntou.
- Tem tratamento? - Taeyong perguntou também.
- Bem, não tem tratamento, mas não é grave - o médico respondeu.
- Então o que é? - Jay estava olhando fixo pro coitado do médico.
- S/n está grávida, esperem aqui que eu vou pegar umas fichas pra S/n preencher e ter acompanhamento com uma obstetra, já volto - o médico saiu.
- Você engravidou minha amiga - Taeyong realmente parecia não saber, nunca vi ele atuando tão bem.
- Meu Deus, eu tô grávida, eu não tenho idade pra isso - fingi um desespero.
- Calma S/n, eu fiz essa criança também, meu Deus eu tô em choque - ele ficou em silêncio - EU VOU SER PAI! - ele soltou um sorriso, que juro, ia de orelha a orelha.
- Já vou avisando que quero ser dindo - Tae me abraçou.
- Tá bom dindo, deixa eu falar com a mamãe do ano a sós rapidinho? - Jay chegou perto de Taeyong.
- Uhum, quer alguma coisa hyung? Vou na cafeteria - Tae se levantou da beiradinha e se encaminho até a porta.
- Traz um café pra mim, por favor - Jay se sentou no lugar que antes estava Taeyong - eu acho que devo desculpas pra você.
- Por que? - eu não podia acreditar, Jay Park estava na minha frente me pedindo desculpas, por um acidente que nem foi ele que cometeu.
- Não queria te prender assim, um bebê é muita responsabilidade e eu tô morrendo de medo.
- Ei - peguei nas mãos dele - eu também tô nervosa, é tudo novo pra mim também, ainda mais por eu ser nova... - tomei coragem e me aprofundei no assunto que mais queria - acho que você poderia confiar mais em mim agora que eu vou ter um filho seu.
- Continua - ele arrumou a postura.
- Jay, Eu não vejo mais minha vida em outro lugar a não ser aqui - isso não era totalmente mentira, se eu voltasse pro Brasil ia voltar pra minha vidinha de antes, eu não tava nem um pouco afim disso - e você é o pai do meu filho, por que eu fugiria?
- Ainda não entendi onde você quer chegar...
- Quero ter acesso ao meu celular e ao meu computador - disse de uma vez.
- Ah, então vamos ter que comprar novos porque eu mandei quebrarem, poderiam te rastrear fácil fácil - ele disse aquilo numa naturalidade, ele quebrou as minhas coisas!
- Eu não acredito que... - ele me interrompe.
- Olha, agora você vai ter um filho meu, podemos ver nosso casamento também e eu também acho que posso confiar em você - ele olhou pra minha barriga - posso?
- Ah, pode, claro! - eu estava bem hesitante, mas agora ele era o pai do meu filho e era o homem que eu aprenderia a amar.
Quebra de tempo // um mês depois
Finalmente outubro tinha chegado, era o mês do meu aniversário. Se estivesse no Brasil, eu iria começar a comemorar todos os dias indo em barzinhos pra tomar uma com o pessoal do escritório, mas tudo mudou, esse seria meu aniversário de 19 anos, mas eu comemoraria da forma mais diferente do mundo. Provavelmente sentada em um banco de uma igreja qualquer assistindo o casamento de JungKook que era no final do mês. Eles ainda não haviam decidido a data exata, só sabiam que seria no final do mês. Essa é a primeira semana do mês e como de costume, Jay foi para Pequim e iria fazer uma parada em Tóquio. Eu e Jay estávamos noivos desde que "descobrimos" sobre o bebê, e eu até que tava lidando bem com a situação, eu teria que lidar com isso de qualquer jeito. Hoje eu estava no papel do Jay, logo no início do mês que era confusão na empresa, folhas de pagamento pra fechar e um monte de reuniões pra administrar. Eu estava separando uma pilha de folhas de pagamento para mandar para o setor financeiro quando alguém bate na porta.
- Pode entrar - eu digo ainda concentrada na pilha de folhas.
- Com licença, Sra. S/n. - era Lucas, esse menino de 21 anos era um prodígio na parte de assessoria da empresa, deixava qualquer velhote com pós graduação no chinelo.
- Ah, olá Lucas, senta - indiquei a cadeira vazia na minha frente - no que posso te ajudar?
- Eu gostaria de saber se o Sr. Diretor está - ele estava com medo.
- É assim que você se refere ao Jay? - perguntei na dúvida, vai saber.
- Ah sim! É sim! - ele sorriu - ele está na empresa?
- Putz Lucas, ele não tá. Ele teve que viajar pra Pequim pra resolver umas coisas.
- Eu fiquei sabendo da gravidez, meus parabéns - ele comentou isso, do nada.
- Ah obrigada, mas de qualquer forma se eu puder te ajudar com mais alguma coisa - mudei de assunto.
- Eu precisava que ele assinasse, mas acho que posso conseguir a assinatura dele até o fim da semana - ele se levantou da cadeira.
- Ah ok, ele está de volta na quarta, passe aqui e ele assina - me levantei da minha cadeira.
- Muito obrigada, S/n! - ele foi até a porta e saiu.
O menino era eficiente, isso não tinha como negar. Mas essa conversa foi muito estranha, foi desnecessária talvez, Lucas me fez ficar meio esperta, mas as vezes ele só estava nervoso.
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Ligações Perigosas
FanfictionS/n era uma jovem de apenas 18 anos, morava no Rio de Janeiro juntamente aos seus pais. S/n estagiava numa empresa de telecomunicação na cidade, essa empresa foi responsável por dá-la amizades e seu noivo que era o representante daquela empresa. Sua...