31- Sinais

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Taeyong's POV

- Jungkooook! - digo batendo forte na sua porta, mais um pouco e sinto que ia quebrar.

- Dá pra parar de gritar? - ele abre a porta com a cara mais amassada possível.

- Está louco, perdeu a hora por que? - digo entrando no apartamento dele.

- Perdi a hora? Taeyong eu não sei nem que dia é hoje - ele coça os olhos e fecha a porta.

- Seu pai estava prestes a por os seguranças atrás de você, e se descobrisse que você estaria em casa, ele te matava - disse me sentindo agradecido por te evitado uma desgraça.

- Hyung, que dia é hoje? - JungKook se aproximou de mim.

- SEGUNDA-FEIRA! - perdi a paciência.

- Mas eu dormi o domingo todo? - JungKook disse confuso.

- Eu desisto de você - massageei as têmporas.

- Me dá 15 minutos, tempo de tomar um banho e ir pra empresa - ele se deu conta e correu.

Foram um pouco mais de 15 minutos, mas eu levei em consideração porque o menino parecia perdido, agora a pergunta que não quer calar é... Por que? JungKook não bebia em domingos e nem bebia tanto assim, o que estava acontecendo? Será que ele tava me escondendo algo? Se ele estivesse eu ia cortar o pau dele fora. Ele saiu meio atordoado do banheiro, a cara de sono dele era evidente, mas a única coisa que eu queria naquela hora era levar ele logo pra empresa pro pai dele não matar nós dois. Eu teria tempo para perguntar pra ele o que realmente ele fez no domingo...

S/n's POV

- Aaah, sinto que estou voltando no tempo entrando em lojas assim - disse a Sra. Jeon depois de me arrastar pro shopping para fazer compras pro bebê - Escolha o que quiser, eu vou te ajudar também! - ela claramente estava mais empolgada que eu.

- Ok - respondi e comecei a andar pela loja.

Não é que eu estava totalmente desanimada, eu estava cansada, eu estava sentindo na pele o que era uma gravidez. Eu estava sofrendo  constantemente com dores nas costas, enjoos, dor nos seios e cansaço. Jay estava cuidando muito bem de mim, ele via o quanto eu estava "sofrendo". Não era sempre que eu sentia isso, mas a Sra. Jeon escolheu logo um dia que eu não estava bem. Mesmo assim eu quis dar uma chance a ela, eu ia dar o primeiro neto da mulher, não queria ser estraga prazeres. Eu fui andando pela loja e vi umas roupinhas tão pequenas, pensei se era possível uma criança ser daquele tamaninho, era uma infinidade de roupas e eu não podia escolher as que eu realmente queria... Nós não sabíamos o sexo da criança e o Sr. Park e a Sra. Jeon exigiam que só descobríssemos não hora do parto, assim como foi com os meninos, então tons neutros eram nossa preferência. Eu nunca tinha sido mãe e eu estava extremamente nervosa e pilhada com o tanto de coisa pra ver, roupinhas de bebê, fraldas, mamadeiras, chupetas, quartinho, itens de higiene básica AAAAAAAAAAAH eu tô surtando, será que isso era um sinal de que talvez eu não fosse uma boa mãe?

- S/n, olhe esse aqui - Sra. Jeon estendeu uma roupinha do outro lado da loja.

- Nossa - me aproximei, o gosto da Sra. Jeon era muito bom, era uma das roupinhas mais bonitas que eu já tinha visto, e em tons neutros kkkkkkkk - Sra. Jeon é lindo.

- Vamos escolher mais, vamos comprar de recém nascido, depois que nascer eu ajudo você a comprar mais, já que ainda não sabemos o que é - ela disse mexendo em outras roupas.

- Sra. Jeon - a chamei.

- Oi querida - ela parou de mexer nas roupas e me olhou.

- Não tenho certeza de que serei uma boa mãe - confessei.

Ligações PerigosasOnde histórias criam vida. Descubra agora