Não me deixe morrer, não me deixe morrer, não me deixe morrer.
A frase se repetia na mente de Satoru como um mantra, cada vez o deixando mais irritado e frustrado. Por quantas torturas a garota iria passar?
Por que ele estava demorando tanto? Por que aquela base só tinha malditos corredores iguais e todos pintados de branco?
Continuou correndo vendo se conseguia qualquer informação que indicasse onde [Nome] estava, parando de repente viu um pequeno rastro na parede, na verdade, era uma impressão de mão. Digna de filme de terror, marcada em vermelho levemente arrastada. Colocou a sua própria mão por cima da marca, só podia ser ela.
Sem perder tempo seguiu naquela direção, o coração batendo rapidamente, o ar quase começava a faltar dentro de seu pulmão e a sensação de que estava prestes a perder tudo causando desespero.
Direita.
Se não tivesse certeza de se certificar que estava sozinho, teria jurado que ouviu claramente um homem falando para seguir para a direita. Satoru trancou o maxilar olhando para o longo corredor, seja o que fosse aceitaria a sugestão.
Quando virou um certo canto, reconheceu os formatos diferentes de uma memória que havia visto antes. Era a cúpula com as ruínas gregas, agora que não tinha margem para erro se teletransportou.
No momento que apareceu na sala, soube que era tarde demais, numa maca improvisada o corpo da garota estava deitado, um único monitor mostrando os poucos e fracos batimentos. Cabos que se desprendiam das rochas estavam ligados ao seu corpo coberto de sangue e hematomas.
Mas o que realmente chamava a atenção era a agulha que estava cravada no meio de sua testa, uma lobotomia. O procedimento era uma interversão cirúrgica direto na área cerebral.
Esse então era o método de liberar o bloqueio mental que a impedia de voltar no tempo.
Raiva começou a borbulhar em seu corpo além da dor agoniante que parecia esmagar seus órgãos de dentro, por mais que parecesse haver se passado muito tempo, toda a informação chegou em milésimos de segundo.
O garoto de repente se viu com ela nos braços, mole quase sem pulso e respiração fraca e a palidez por conta da perca de sangue bem aparente. Algo enterrado no fundo de seu ser gritando que precisava encontrar Shoko rapidamente, mas, ao mesmo tempo a vontade de acabar com tudo de fazer daquele local a sepultura de Prometeu também pesava em seu consciente.
Um soluço escapou de [Nome], Gojo a trazendo um pouco mais para perto – Você aguentou bem, vou te tirar daqui.
-Já não importa mais. Pode fugir com ela se quiser o que precisava ser feito já aconteceu.
Até então não tinha reparado na figura sentada encostada numa das pilastras, o rosto também coberto de sujeira e sangue seco. Mas mesmo assim pode reconhecer a pessoa que salvou [Nome] de uma possível morte numa sala de tortura.
-O que você quer dizer com isso? – Gojo olhou para Pacome tentando entender suas motivações.
-Vega já está no passado, essas pilastras são apenas condutores a sala verdadeira é a do aquário – sua voz estava falhada e o cansaço evidente – Muito mais vidas do que as necessárias foram perdidas.
-Você não... É da Gaia?
Uma risada fraca e debochada veio em resposta – Não. Quando cheguei aqui aquele maldito médico já tinha a encontrado e feito o procedimento. Pode salvá-la ainda se a levar para Shoko rapidamente.
-Como sabe disso? Quem exatamente é você?
Um silêncio se fez presente – O pai dela.
Não teve como responder, Miller havia dito que estavam mortos. Como de repente estava ali na frente dele?
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Sýndesis - (Gojo Satoru x [Nome])
Fanfiction🥇 1° em satorugojo • Agosto/23 🥇 1° em feiticeiro • Outubro/23 Sýndesis (do grego) - syn • juntos - désis • amarrar. - Conexão, laços, união. ◬ user antigo: haikusan ◬ Personagem principal com algumas características físicas fixas. O velho monasté...