Acima das nuvens - Yoonmin

1.35 - Um estranho em nosso meio ✈

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Nota inicial:

Este capítulo resolvi introduzir um pouco da visão do Jungkook, para que vocês possam conhecê-lo um pouco. Espero que gostem dessa visão e não o julguem.

Empatia por favor.

Não deixem de votar e comentar!!

Boa leitura!! 💜

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Jungkook

Estar em Seul, depois de quase 6 anos, era mais que a realização de um desejo meu em me tornar piloto, desejo este que nasceu quando vim para a formatura do meu irmão, anos atrás. Estudei em Busan, fiz todo o curso de aviação civil por lá, mas sempre afirmei que quando chegasse a hora de trabalhar, esta seria em Seul.

E a motivação principal para ir a Seul, trabalhar, era a minha certeza de que eu voltaria a vê-lo.

Sim, Jimin foi uma paixão imediata na hora que eu o vi a primeira vez, nunca havia visto um cara tão lindo quanto ele e eu, com apenas 16 anos, fiquei encantado e não o esqueci facilmente.

Claro que quando voltei a Busan, naquela época, eu acabei tendo minhas experiências e meus namoros, sou muito grato a cada um deles, mas Jimin não saia da minha cabeça.

Jimin me marcou.

Em uma das últimas vezes que Hobi e Taehyung foram nos visitar, eu acabei perguntando por ele, eu não costumava fazer isso e nem meu irmão me falava nada, mas nesse dia e não me perguntem o porquê, eu resolvi matar a curiosidade que me intrigava e, então, soube que Jimin havia se casado com o seu antigo noivo e que eles eram pais de duas crianças.

Se eu me incomodei com isso?

Um pouco, devo confessar, mas esse fato não me faria desistir da promessa que fiz a mim mesmo lá atrás.

De que eu iria conquistar Park Jimin.

Como? Não sei.

Claro, que não iria me meter em seu relacionamento, não sou do tipo que rouba o namorado ou marido dos outros, mas eu iria ficar por perto, iria fazer a minha presença se fazer valer de alguma forma, até porquê íamos trabalhar juntos, na mesma companhia aérea, mesmo que em rotas diferentes.

No dia que cheguei a Seul, Hobi me pegou no aeroporto e depois de matarmos a saudade, ele me disse que teria um almoço na casa de um amigo e que eu lembrava vagamente da outra vez que estive aqui e me perguntou se eu queria ir.

Eu, claro, concordei de ir, não vi problemas, era a minha chance de revê-lo após quase 6 anos e quando perguntei se Jimin estaria no almoço, o olhar reprovador de Hobi me fuzilou na mesma hora e, então, tive que ouvir alguns sermões e recomendações do meu irmão adotivo.

E quando chegamos no apartamento do amigo dele, após os cumprimentos iniciais aos donos da casa e falar com meu cunhado, eu o vi, agachado, mais lindo ainda de quando o vi anos atrás e conclui que o tempo havia feito muito bem a ele.

Então, senti meu coração palpitar forte, mais uma vez.

Ele estava perto de uma menininha, sentada no chão, igualmente linda, dando algo a ela de comer e imaginei que deveria ser sua filha e eu abri um sorriso tenro, franzindo um pouco o meu nariz enquanto admirava a cena.