capítulo 13

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Victor narrando

Hoje acordei mais cedo que o normal , tenho um compromisso na parte de fora da cidade com Rodrigo, precisamos esclarecer algumas coisas sobre nossa parceira.

Victor: dinheiro entra , mas drogas eu não aceito. -- neguei mais uma vez seu pedido , a todo custo queria encobrir drogas no meu estabelecimento.
Rodrigo: isso lhe dará mais movimentação, tem certeza? -- assinto.

Não dei orgulho ao meu pai do jeito que queria , o mesmo detestava esse nosso acordo com a máfia.
Essa semana foi desviado meio milhão do banco central , e meia parte circula em meu cassino , sem contar a minha porcentagem do lucro.

Rodrigo: Tony não está mais na cidade , porém fique esperto.
Victor: e você acha que não sei disso? sou vigiado quase vinte e quatro horas por dia , seus companheiros já aprontaram muito no cassino.
Rodrigo: cuide para que não saibam sobre o dinheiro. Se souberem acabam com você por estar na área deles.
Victor: quero três homens seus trabalhando comigo. Eu não me  importo se acontecer algo de ruim comigo , mas sim com minha irmã.

Rodrigo: toma , caso precise algum dia. -- com um movimento tira uma pequena arma de suas costas , quando percebi que seu cinto sustentava duas armas e munições. Pego com muito cuidado e quarto no porta-luvas do carro.

Me distancio de seu carro a caminho de minha casa novamente, é muito perigoso termos esse contato.
Acredito que no fundo Tony tenha desejo de tudo que temos , Rodrigo é muito mais conhecido e seus homens mais preparados que os garotos dele.

Antes de chegar em casa , no meio da estrada havia o cemitério onde meus pais foram enterrados , o coração aperta de um tento que não consigo evitar a vontade de ve-los.

Desci do carro a poucos metros das lápides , ajoelhei alisando o nome esculpido na rocha , "Amélia Miller".
Apesar de tudo ele sempre estava comigo , meu pai tinha uma atenção especial em minha irmã, por ser a mais nova. Essa mulher incrível nunca deixou de acreditar em mim , tratava nós dois com muito carinho, apesar das respostas curtas e rudes que nos dava.

Agora oque me resta e dar orgulho a ela , mostrar que mesmo sendo assim eu sou capaz de vencer a vida.

Nunca foi sorteOnde histórias criam vida. Descubra agora