Bárbara narrando
Meus olhos estavam mais pesados que o normal , meu corpo estava sem força para eu manter a estrutura sobre a cadeira.
Sobre meu esôfago sobe um líquido ruim e amargo , minha boca começa a salivar em excesso até que senti o gosto amargo invadir minha boca que logo joguei para o chão e todo meu vestido.
Minhas mãos estavam presas a uma corda bem apertada , minha cintura presa com uma fita no encosto da cadeira , eu estou sequestrada? aliás, onde estou?
Ao olhar em volta vejo dois "armários" me devorando com os olhos , segurando armas e um taco de basebol. Do outro Victor estava acordado mas sua mente estava longe , seu olhar caído sobre o chão banhado da minha secreção. Queria conversar comigo mas não tinha forças para retirar a fita da boca , na verdade parece não conseguir mover nada.Babi: o que é isso? -- inclino a cabeça para os dois homens enormes quando pergunto ao Victor. Ele apenas da de ombros.
Os poucos seus olhos se fecham e sua mão cai do sofá, ou morreu ou desmaiou.
Eu não conseguia lembrar de muita coisa , apenas sabia que estava conversando com um velho e com o Victor na frente do bar , depois apenas de sentir meu corpo cair em um chão frio.
Tempos depois de dormir , sinto um aperto nas minhas bochechas , abro os olhos com dificuldades pela luz de led a minha frente.
Rodrigo: princesa! ainda bem que acordou.Victor: não tem necessidade de você fazer isso. -- o mesmo já estava consciente e com a boca livre , suas mãos passadas por uma algema preta o impedia de socar o segurança na sua frente.
Babi: o que...onde...
Rodrigo: você não me conhece, mas seu amigo me conhece até demais , somos quase irmãos. -- aponta para o moreno com sangue nos olhos.Na minha cabeça começou a passar milhares de teorias e suposições , mais uma vez eu fui leiga e acreditei que um homem como ele poderia me ajudar. Isso tudo parece ter sido armado , Victor estava esperando apenas o momento certo.
Rodrigo: pode começar falando, senhorita Bárbara Howard. -- o que? estou com a mente fraca mas tenho certeza que esse não é meu sobrenome.
Babi: o que?
Rodrigo: Oh! quase ia me esquecendo, espere Carolina chegar pois acredito que queira ouvir tudo isso.Victor: o que?! Carolina?
Rodrigo: claro , ela iria adorar ver eu desmascarando Bárbara.
Babi: que raios você vai me desmascarar? porra , o que tá acontecendo.Rodrigo: não se faça de desentendida , sabe muito bem do que eu falo. -- voltei meus olhos marejados para Victor , o mesmo ignorou meu olhar de socorro e tentou chutar o homem que não cansava de insistir nessas perguntas estranhas.
Rodrigo: porque está bravo , cara? eu não estou fazendo nada contra você, ao menos que se importe com essa aí , filha do seu maior inimigo. -- caçoa rindo alto.Meu estômago se apertava e embrulhava várias vezes , se acontecer de eu gorfar nesse idiota a culpa não é minha!
Depois de insistir muito , a mesma loira que recebi um tapa entrou pela porta no canto da sala , Victor quis levantar e partir para cima da garota , mas recebeu uma coronhada na parte de trás da cabeça , ou seja , na nuca.
Carol: eu...eu quero cancelar esse plano. Ele vai me odiar pelo resto da sua vida.
Rodrigo: relaxa , vou terminar isso e podemos conversar com ele.Babi: Victor...-- sussurro olhando para ele caido desacordado do meu lado , deixei as lágrimas correrem.
Rodrigo: quem você é? diga por bem , ou por mal.
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Nunca foi sorte
Teen FictionFazendo de tudo para atrair potenciais apostadores e mante-los em sua dependência, os cassinos de Las Vegas funcionam diariamente as noites dentro de hotéis luxuosos abertos para visitantes frequentarem seus restaurantes, piscinas e atrações. Como q...