Bárbara narrando
O resto da noite foi horrível, já era de se esperar mas , não tive se quer um minuto de paz para fechar os olhos e dormir.
Ao longo do caminho para casa , tive um tempo para contar o que exatamente aconteceu até o momento do acidente. Tiramos a conclusão de ser mais uma vez uma tentativa do Howard , a cada dia passo a ficar mais preocupada com o bem do Victor.O médico me orientou antes de vir embora para o visitar toda vez que sentisse uma dor diferente , externamente não me machuquei mas internamente pode ter machucado algum órgão.
Minha mãe e irmã viram os curativos sobre meu braço , tive que contar outra mentira antes que pensassem coisa pior.
Uma hora ou outra minha mãe ia perceber que meu quarto está ficando vazio, com cautela contei sobre minha nova casa. Pensei que não iria receber seu apoio , pelo contrário , disse que irá ajudar até na compra de utensílios domésticos. Sabe que minha vida nesta casa não é fácil , vivemos com medo de algum surto do Márcio e sempre pensando três vezes antes de falar algo.Fui forçada para o trabalho , talvez meu rosto possa estar mais inchado que o normal. Passei hidratantes sobre minha pele e produtos semelhantes a protetores solares , aqui não tem sol muito forte mas , por precaução.
Gabriel disse que iria me contar tudo que acontecesse no hospital , porém até agora não recebi nada. Convidei meu melhor amigo para conhecer minha casa , assim poderia me ajudar dando dicas de decorações.
Eram por volta de três horas da tarde que tive notícias do Augusto , seu amigo mandou um áudio dizendo que estava a caminho do meu trabalho pois Victor insiste em ver se estou machucada , ainda está sobre o efeito forte dos remédios por isso parece estar bêbado , sonolento.
Aproveitei que o movimento não está tão alto e os esperei no estacionamento.Abri a porta onde estava sentado e o abracei sem encostar no seu braço esquerdo , analisou cada parte minha.
Gabriel: eu disse que ela não se machucou , porém o teimoso não acreditou.
Babi: deu alguma complicação para ter sido medicado na veia?
Gabriel: não , ele apenas sentia muita dor e não aceitava tomar injeção , foi aí que escolheu na veia. -- tanto injeção quanto medicamento na veia são agulhas , foi meio sem sentido sua escolha. Continuei próximo a ele acariciando sua bochecha.Victor: o que eu vou fazer agora?
Babi: chegar em casa e repousar , nem pense em trabalhar. Gabriel , sempre que puder me avise , vejo se consigo ir o visitar em meu tempo livre.
Victor: não Bárbara. Você disse que não quer me ver durante dois meses , então é isso que vai fazer. Sabe que não preciso da sua ajuda, eu tô legal. Não pode esquecer que disse também que sou um atraso na sua vida , e também que eu sou egoísta. -- revirei os olhos , deixei continuando seu discurso sozinho dentro do carro , me aproximei do Gabriel para dizer baixo o possível para ele não escutar.Babi: durante alguns dias eu vou passar uma mudança na minha vida , os dias vão ser corridos e curtos , mas não deixe de me dar notícias. Até mesmo do Casino, eu ainda não desisti desse plano.
Gabriel: é...não ligue para o que ele disse , aproveite que essa é uma das únicas vezes que você vai o ver bêbado. -- rimos , realmente ver Victor bêbado é uma coisa impossível.
Babi: ele não mentiu nas palavras que disse, mas não vale a pena relembrar. Preciso voltar ao meu trabalho , se cuide. -- abracei enquanto deixava um beijo na sua bochecha, voltei para o banco do Victor e fiz o mesmo , porém teve um selinho extra na boca.
Babi: você cuide direito desse braço, Augusto.
Victor: eu sei , tenho que usar ele muito ainda com você. -- riu.
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Nunca foi sorte
Ficção AdolescenteFazendo de tudo para atrair potenciais apostadores e mante-los em sua dependência, os cassinos de Las Vegas funcionam diariamente as noites dentro de hotéis luxuosos abertos para visitantes frequentarem seus restaurantes, piscinas e atrações. Como q...