capítulo 121

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Carolina narrando

Preparei um prato de sopa para ser meu jantar , está tarde e não pretendo despertar Maria apenas para cozinhar.
Como de costume , levei nossos animais de estimação para correrem no jardim , fazerem suas necessidades e brincar entre as flores. No meio de semana passamos a maior parte do dia sozinhas, antes tínhamos a compainha do Victor , porém anda muito afastado.

Sinto falta de estar pelo menos ao meu lado vendo filme , nunca prestava atenção ou escutava meus gritos histéricos  e os surtos que tinha ao decorrer , porém eu não estava sozinha.

A porta se abriu. Nela entraram Max e Victor. É claro que de início corri para os braços do Max , estava com um sorriso angustiado no rosto , corri meus olhos para o rosto do meu irmão.

Carol: o que houve? -- seu rosto estava avermelhado , mas havia maior concentração na região do queixo. Não me respondeu , muito menos olhou nos meus olhos.
Max: outro ataque. Eu estava no nosso quarto e não vi , mas soube que um homem tentou o atacar quando estava de saída.

Victor: primeiro tentou colocar um chip rastreador em mim , devem estar a procura de onde moro. -- molhou um pedaço de tecido e pressionou no seu machucado. Entre grunhidos de dor , contou em detalhes o que aconteceu. Como já era de se esperar , Bárbara estava envolvida. Querendo ou não ela mexe com ele , acredito que se estivesse sozinho não importaria tanto em vir embora , continuaria no cassino até amanhecer ,  no entanto que só ligou para seu machucado agora.

Max se recolheu para o quarto , logo escutei o chuveiro ligar.

Carol: olha Victor , a gente precisa conversar sério. -- não fez questão de virar para mim , apenas me olhou por cima dos ombros enquanto preparava um sanduíche.
Carol: ou você vende esse cachorro ou fica em casa para cuidar dele. -- cruzo os braços. O problema principal é por ser macho , logo ele vai ser adulto e não poderá ficar na mesma casa que minha poodle.

Victor: e qual o trabalho que uma bola de pelos com aproximadamente vinte centímetros te da? -- sorri sarcástico.
Carol: nenhum. Você não pensou na hipótese dele ser macho e eu ter uma cadela? não quero que ela tenha filhotes!
Victor: claro que pensei , segure seu bolinho no quarto quando estiver naqueles dias. -- pegou o prato com seu sanduíche e levou para seu aposento.
Carol: é senhorita Muffin. -- o corrijo. Riu.

Continua

Nunca foi sorteOnde histórias criam vida. Descubra agora