capítulo 16

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Victor narrando

No dia seguinte , recuperei todas as energias gastas antes mesmo de anoitecer novamente , deixei meu quarto indo a caminho do restaurante.

Carol: você não sabe o quão aliviada estou, sério. -- suspirou.
Victor: eu disse que ela não era uma pessoa má. Sem contar seu jeito atraente , toda marrenta.
Carol: beijou ela? -- nego.

Victor: fiz que ia beija-la mas apenas para acariciar seu pescoço. -- ao longe vemos meus amigos vindo , Arthur e Max.

Meu amigo vizinho sentou ao lado de minha irmã e deu um beijo leve na boca , já Arthur puxou o celular do bolso e sentou ao meu lado.

Victor: sem tatuagens. Passei a mão pelo lado esquerdo e fiquei apenas com vestígios do seu perfume.
Arthur: você sabe que a tatuagem fica do lado direito , não é? -- merda! mais uma vez errei por um descuido. Neguei várias vezes com movimentos na cabeça enquanto despenteava meu próprio cabelo com os dedos.

Arthur entrou em uma crise de riso constante, ri do meu próprio fracasso. Carol havia o rosto vermelho de raiva , as vezes odeio o seu jeito protetor sobre mim.

Victor: olha ,  tenho certeza que ela voltará. Temos muitas coisas para conversar ainda.

Não vou negar , esse "joguinho" está sendo bom , fazia muito tempo que relações assim não aconteciam , não me lembro quando foi a última vez que Arthur jantou comigo.
Com Bárbara as coisas têm que ir devagar , até porque isso se passa de um teste e não espontaneamente.

Max: está pensando em que? -- desvio dos meus pensamentos ao ver que direcionava a pergunta a mim. Dou de ombros.

Victor: pensando se Bárbara vem hoje.
Arthur: cuidado para não se interessar de verdade.
Carol: não é nem doido para fazer isso. -- revira os olhos.

Victor: e porquê eu poderia me interessar nela vendo a mesma uma vez na semana?
Arthur: tem pessoas que ficam sem nem conhecer.
Carol: tenho quase certeza que não vai se apegar a ela , Victor nunca namorou e muito menos demonstrou afeto. -- concordo sentindo um pouco de desconforto.

Enquanto estavam fazendo os preparativos para abrirem novamente , peguei meu carro afim de conhecer um pouco mais a região. Abri o porta luvas e lá estava a arma entregada por Rodrigo, será mesmo que preciso ficar com isso? Fechei novamente batendo a mão sobre a tampa da abertura.

Ok , é isso mesmo que eu estou vendo?
meu corpo entrou em pânico , queria socar aquela direção com toda a minha força.

Nunca foi sorteOnde histórias criam vida. Descubra agora