capítulo 15

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Victor narrando

Deixei Bárbara escolher oque quer , essa garota é até que interessante.
Sua amiga não desgruda os olhos do Lucas da mesa ao lado , ele é o dealer (troca dólar por fichas e controla as apostas).

Arthur me olhava feio de longe , junto com minha irmã vermelha de raiva.

Carol: como você pode fazer isso com si mesmo? -- chego próximo , seu dedo indicador bate várias vezes no centro do meu peito , me julgando.
Arthur: ela só está querendo se aproximar para arrancar informações para seu pai!

Victor: e se não for? ela não sabe muito sobre os outros jogos além do pôquer.
Carol: ela pode estar fingindo, o bobinho está caindo perfeitamente na dela. -- revira os olhos.

Victor: Carolina, menos.

Gabriel: cara tenta fazer algo para tirarmos essa dúvida , os três do Rodrigo estão mais próximos que vocês imaginam. -- olho ao redor da mesa longe onde as duas garotas estavam , nos três cantos próximos estavam os brutamontes.

Voltei a mesa e descontrai puxando um assunto aleatório enquanto o dealer controlava as fichas.
Estava disposto a ajudá-la no que for , porém ela não me diz nada a respeito da sua vida pessoal , e se realmente meus amigos tem razão? deixei esse pensamento de lado e voltei a apostar as fichas.

Lucas teve um intervalo e por isso Milena levantou da mesa nos deixando a sós , seu sorriso diminuiu formando um bico meigo.
Babi: não me disse que era dono daqui -- admira o teto com várias led's de diversas cores.
Victor: me acharia mais interessante se eu tivesse dito antes?
Babi: achei que era verdade quando disse "podemos virar amigos". Mas já que quer assim , sinto muito mas nem "amigos" vamos ser. -- vejo no canto da sua boca um sorriso provocante , talvez ela bebeu mais do que deveria?!

Victor: enfim , voltando ao assunto de antes , temos outros jogos que a interessa.
Babi: sei disso , mas podemos ver outro dia? já está tarde. -- pega o celular e fica abismada com o horário.

Milena: Bárbara quer que eu te leve em casa? Lucas leva o seu carro.
Babi: não precisa,  estou perfeitamente bem. -- sorri tímida voltando seu olhos para meu corpo , coincidentemente no mesmo momento em que eu levantava da cadeira.

Fui mais rápido que ela , segurei no seu pulso impedindo que se afaste antes do esperado. Próximo a porta vejo Carolina ainda com olhar feio para mim , passei a mão pelo lado direito do seu pescoço limpo , sem nenhuma tatuagem.
Por um lado respirei aliviado, e pelo outro tentava forçar um beijo.
Babi: Boa noite , Victor. -- continua sorrindo ironicamente para mim , agora minhas duas partes suspiram aliviadas.

Nunca foi sorteOnde histórias criam vida. Descubra agora