capítulo 17

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Victor narrando

Um grupo de homens conversavam e insultavam Gabriel, via ao longe os empurrões que meu amigo levava.

Estacionei próximo ao local mas em baixa velocidade para não chamar a atenção , os três homens estavam de costas para mim , quando meu amigo me reconheceu vi um alívio em seus olhos.

Isso se tratava de um assalto , peguei a arma e coloquei atrás da minha cintura. Enquanto chutei os pés de um , Gabriel conseguiu dar uma cotovelada na barriga do outro. O último em pé veio em minha direção me acertando no rosto, meu nariz doía tanto que cheguei até entrar em outras órbitas.

Ajudei Gabriel chutando um dos homens bem no meio das pernas fazendo cair no chão. Fui atingido pelas costas fazendo a arma cair abaixo dos meus pés.
Agachei rapidamente tentando pegar novamente mas falhei , um dos homens atingiu minha cabeça e caí.

Com a vista fraca e sem foco , vi apenas a sombra de Gabriel se abaixar e pegar a arma ,  soltando um tipo no pé do homem que me batia.
O homem que chutei seu pênis saiu correndo , sem nem voltar para ajudar seus amigos que levavam chutes e socos nos rostos. Consegui voltar a si quando Gabriel me deu um leve tapa no rosto , olhei para suas costas e estava prestes a levar um soco forte na nuca , empurrei Gabriel para o lado fazendo o soco vir a mim.

Meu amigo atirou na coxa do homem saiu correndo disparada na enorme avenida , vimos seu corpo cair em cima de um hidrante. Além de um tiro na perna agora não tinha mais bolas.

O último homem que tinha um tiro nos pés tentou me enforcar , não tinha forças para soltar seu braço e muito menos lhe dar um soco. Apenas peguei a arma que caiu das mãos de Gabriel e lhe dei um tiro próximo ao peito.

Gabriel: filha da puta, oque você queria comigo? -- segurava seu pescoço contra o chão.
xxx: Tony mandou lembranças. -- ignorou a pergunta de Gabriel voltando a me olhar ofegante. Enquanto eu o olhava com ódio , começou a rir e dizer que isso foi só um "susto" , imediatamente soquei seu rosto , fazendo escorrer mais sangue no seu nariz e boca.

Gabriel: ele tá morto. Vamos antes que alguém veja.

Com sua ajuda consegui levantar do chão, escorei em seus ombros até o carro , onde sentei no banco passageiro e ele no volante.

Victor: se feriu? -- ainda respirava ofegante.
Gabriel: cara , eu não me importo nesse momento. Olha como você está , seu rosto avermelhado com sangue saindo pelo nariz.
Victor: dói demais , será que quebrei?
Gabriel: tomara que não , vamos para o hotel do cassino. -- pensando bem essa não era a melhor opção , Carolina ia me ver assim e entraria em pânico. Neguei várias vezes mas a sua força era maior , em instantes já estávamos na entrada do cassino.

Nunca foi sorteOnde histórias criam vida. Descubra agora