❤Sinopse❤
Ágatha Bianchi, uma jovem de 27 anos, recebe uma notícia que muda o rumo da sua história. Recém casada, vê sua felicidade ser arrancada de forma dura e cruel. Seu marido - um Coronel da Força Nacional - é morto, em uma ação pacificadora, n...
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Alex toma um gole de vinho, olha para mim com o mesmo olhar apaixonado de quando nos conhecemos, se aproxima e, sem que eu espere, me beija.
— Não deveria ter feito isso — profiro, ao me afastar do seu beijo.
— Me... me desculpe — ele murmura, baixinho, olhando para o chão.
E o beijo do homem que um dia foi o meu grande amor, não significou nada para mim. Eu não senti as borboletas baterem as suas asas em meu estômago, nem meu coração pulsar acelerado, nem um arrepio atravessar a minha espinha, nem tão pouco acender o desejo louco de ser tocada e amada por ele.
Só há apenas um homem capaz de despertar todas essas sensações em mim agora: Noah Colllins.
É dele o meu coração!
— Prometo que isso não irá mais acontecer. — Alex levanta da cadeira e vai até o armário guardar o vinho. — Quando viajaremos mesmo? Amanhã? — Ele muda de assunto, sem jeito.
— No domingo — respondo, levantando da cadeira para pegar meu celular que tocava dentro da bolsa.
As borboletas voam alto no meu estômago e meu coração se aquece ao ver o nome de Noah no visor. De repente, sinto um frio na barriga ao lembrar que Alex me beijou e que eu precisava contar a ele sobre o que aconteceu aqui.
— Oiii... meu tenente — atendo virando as costas, a fim que Alex não percebesse a minha cara de boba, de apaixonada.
— Eu estou morrendo de saudades — ele fala baixo, quase como um sussurro. Certamente está perto de alguém e não quer que escutem a nossa conversa. — Eu queria tanto você aqui — completa.
Dou alguns passos e caminho para a primeira parte da clínica onde faço os atendimentos. Eu queria ficar a vontade com Noah, mas com Alex me olhando isso não era possível.
— Eu também! Você não imagina o quanto! — confesso, encostando na minha mesa.
E minha mente logo imagina eu sendo tocada e amada por ele. Meus seios enrijecem e entre as minhas pernas latejam. Um calor toma o meu corpo. Ouço-o suspirar, parecendo que os nossos pensamentos estavam sincronizados. Ele sente o mesmo desejo que eu — nos amar.
— Eu estou louco para te ver. — Ele suspira mais uma vez. — Eu iria voltar amanhã logo cedo para o Rio, mas se eu ficar, meu peito vai explodir de tanta saudade. Por isso decidi voltar hoje, no finalzinho da tarde. Vou direto para a clínica ou para o seu apartamento? — Pergunta com um tom de voz ansioso.
— Se incomoda em termos outra companhia? — Lembro que tinha marcado de levar Thomaz para tomar sorvete, já que ele só iria voltar de Petrópolis amanhã. Noah fica em silêncio. Sim, ele está pensando que essa companhia é o Alex. — A companhia de um garotinho de 8 anos, que não para de tagarelar um minuto se quer. — revelo que a companhia não é quem ele estava pensando.
