❤Sinopse❤
Ágatha Bianchi, uma jovem de 27 anos, recebe uma notícia que muda o rumo da sua história. Recém casada, vê sua felicidade ser arrancada de forma dura e cruel. Seu marido - um Coronel da Força Nacional - é morto, em uma ação pacificadora, n...
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— Mas não era apenas uma visita a uma criança, depois vida que segue? — Meu amigo Jaime fala comigo ao telefone, relembrando o que eu disse no dia em que cavalgávamos em Petrópolis. — Pelo que vejo vocês já vão no terceiro encontro.
— Quando conhecer o Thomaz vai entender o porquê que já vamos no terceiro encontro. Ele é uma figura! — respondo, com o celular na orelha, tentando abrir o perfume com uma mão. — Vai ter a chance de conhecê-lo nesse final de semana. — Prendo o celular na orelha com o ombro, enquanto uso a duas mãos para abrir o perfume.
— Você vai trazer ele para Petrópolis? — Jaime pergunta, parecendo surpreso.
— Sim! Vou apresentar ele ao Falcão — respondo, borrifando perfume pelo meu corpo. — Vou ensinar o moleque a andar de cavalo.
— Você vai deixar o garoto montar no Falcão? — Jaime questiona, admirado, pois nunca deixei ninguém montar nele. Falcão é único e exclusivamente meu.
— Ele vai montar no Lampião — digo, terminando de me arrumar em frente ao espelho do meu quarto. Lampião é um dos cavalos que temos no haras.
— É... o garoto vai gostar desse dia de aventura — ele conclui.
— Tenho certeza que sim! Agora... quero que apareça por lá. Por que não almoça conosco? Papai vai fazer um almoço em família, em comemoração a ampliação da exportação de seus vinhos. Toda família estará em Petrópolis nesse final de semana.
— Acredito que papai já tenha sido convidado. Você sabe que os dois não fazem nada que não convidem um ao outro.
Nossos pais têm uma amizade de muitos anos. Eles se conheceram quando chegamos dos Estados Unidos e meu pai comprou as terras que ficavam próximas as dele, em Petrópolis. O pai de Jaime mexe com agricultura. Ele cultiva hortaliças e tem uma grande plantação de pomar. Lembro-me de quando éramos crianças, eu, meu irmão Taylor, Jaime e sua irmã Sandy brincávamos entre as árvores e subíamos para comer as frutas maduras que tinham no pé. Manga, goiaba, laranja e banana eram as frutas saboreadas por nós.
— É... tem razão! Papai já deve ter convidado o Senhor Olavo — concordo, sentando na minha cama.
— E a sua ficante, Carla? Posso dizer a ela que vai estar em Petrópolis nesse final de semana? Ela pediu para avisá-la quando colocasse os pés aqui — Jaime pergunta. E, mesmo sem vê-lo, sei que um sorriso travesso está estampado em sua cara cínica.
— Não! — impeço que fale sobre a minha presença em Petrópolis nesse final de semana.
— Mas... vocês ficaram juntos no último churrasco que teve lá em casa. Achei que estivesse gostan...
— Foi só um esquema, Jaime! Nada sério! — corto suas palavras. — A própria Carla sabe disso.
— Eu acho que ela não sabe não — ele me adverte sobre o sentimento que, talvez, ela sinta por mim.
