❤Sinopse❤
Ágatha Bianchi, uma jovem de 27 anos, recebe uma notícia que muda o rumo da sua história. Recém casada, vê sua felicidade ser arrancada de forma dura e cruel. Seu marido - um Coronel da Força Nacional - é morto, em uma ação pacificadora, n...
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ALEX
— Então, acha mesmo que MP vai me deixar presa aqui? — Ela dá uma gargalhada maquiavélica. — Eu tenho até pena de vocês.
— Quem é MP? — insisto em saber.
— Não sabe? — Ela dá outra gargalhada, elevando a cabeça para trás.
— Quem é MP? — pergunto mais uma vez, me aproximando dela, ao ponto dos nossos rostos ficarem rentes.
— Quer mesmo saber? MP é... — Ela olha dentro dos meus olhos e começa a sorrir. — Por que não tenta descobrir você mesmo?! — Ela passa a me encarar séria.
— Se não falar por bem, vai falar por mal! Você que escolhe — aviso, sem desviar o nosso olhar.
— Por acaso vai me torturar para que eu fale, irmãozinho? — pergunta com deboche.
Como prevíamos Alícia recusa-se a falar. Não teremos outra saída a não ser dopá-la, para que conte-nos tudo o que precisamos saber.
— Tudo bem... você escolheu! — Vou até a porta e abro-a. — Vamos para o plano B! — aviso a Pinóquio e a Girino que estavam do lado de fora da casa.
Com eles haviam mais alguns policiais enviados por Barreto, para garantir a nossa segurança e o sucesso do nosso plano. Os dois entram e vão em direção a Alícia. Ela arregala os olhos, assustada.
— Com cuidado... não quero que a machuquem — digo, meu coração minúsculo. Por mais que esteja envolvida com coisas erradas, ela ainda é minha irmã.
— Só é a patroa aqui cooperar — Pinóquio expressa, segurando os braços de Alícia e colocando-os para trás. Ele rapidamente coloca uma algema em seus pulsos.
— O que vão fazer comigo? — Ela se desespera, sacudindo os braços com força, tentando em vão se desfazer das algemas.
— Não vai doer nadinha e logo irá nos contar o que precisamos saber — Girino tira uma seringa da bolsa, que estava em cima de uma pequena mesa, e vai até Alícia.
— O que vocês irão aplicar em mim? O que tem nessa seringa? — Ela entra em pânico e começa a gritar. — Por favor, Alex, não deixe ele aplicar isso em mim!— Seus olhos se sobressaem, apavorada.
Meu coração de irmão esmorece, ele bate rápido, descompassado.
Respiro fundo, enquanto repetia:
"Não pode fraquejar agora, Alex, precisa ser forte."
— Por que não fala o que queremos saber? — inquiro nervoso, ao vê-la sendo presa por Pinóquio a uma cadeira. — Se entregar o esquema da máfia, revelar quem são e como de fato atuam, farei com que sua pena seja reduzida. — Tento fazer com que fale, sem precisar ser dopada por Girino.
