❤Capítulo 7

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— Eu só vou acompanhar Thomaz na visita até o quartel, porque sei que ele é ama tudo que se refere aos bombeiros

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— Eu só vou acompanhar Thomaz na visita até o quartel, porque sei que ele é ama tudo que se refere aos bombeiros. Ele sempre me disse que quer ser um deles quando crescer — digo, organizando a minha mesa, depois de ter atendido um cão da raça labrador que estava doente. Depois de alguns exames, constatamos que o animal apresentava uma anemia grave. Passei os remédios necessários e solicitei a sua volta para daqui a um mês.  

— Eu sei! Você já me disse isso trocentas vezes durante essas duas semanas. Que só está indo até o quartel por causa do Thomaz — Zoe fala, encostada no pequeno armário que tenho na minha sala, onde fica os remédios de uso veterinário, enquanto termino de arrumar a minha mesa. — Do que tem medo, Ághata? — Ela coloco um olhar estreito.

— De nada! Não tenho medo de nada! — respondo, fechando a minha bolsa, após ter guardado meu celular dentro dela.

— E por que fica tão nervosa quando falamos sobre isso? Por que fica tentando se justificar, como se quisesse provar a si mesma que só está indo até o quartel por causa do Thomaz? — Zoe espalma suas mãos na mesa, e me encara com um olhar questionador.

— Lá vem você com suas intuições. — Vou até o frigobar e pego um copo com água.

— Amiga... eu te conheço muito bem. Sei que alguma coisa está te deixando assim, nesse estado apreensivo. Por acaso... é o bombeiro bonitão? — Um sorriso cínico estampa em seu rosto.

— Bombeiro?! Que bombeiro? — Termino de falar e tomo a água em um único gole. — O único homem que me deixava apreensiva, porque eu era completamente apaixonada por ele, morreu há três anos — contraponho.

— Ághata é sério! Eu não acredito que você nunca olhou para outro homem e sentiu desejo de... de... aaah... você sabe — Zoe permanece em pé de frente a mim.

— Não! — sou categórica em dizer.

— Não?! — Ela olha para mim sem acreditar.

— Não! — reafirmo — Agora vamos que marquei de almoçar com o Thomaz no shopping, antes de ir para o quartel. — Pego a chave do meu carro que estava em cima da mesa.

— Mas... não dá nem uma vontadezin...

— Zoe... dá para parar de falar sobre isso?! — Corto suas palavras, enquanto fecho a clínica e caminho em direção ao carro que estava estacionado no pequeno estacionamento da clínica. 

— Pelo amor de Deus, Ághata! Você só pode estar morta! — Ela se dirige ao seu carro, que estava estacionado ao lado do meu.

— Eu morri quando Alex morreu! — Entro no carro e ligo-o.

— Ele morreu, mas você ainda está viva! Muito viva! — ela rebate, entrando no seu carro. — Cedo ou tarde alguém vai te tirar dessa hibernação. Há três anos que você dorme, Ághata!

Olho para ela e desisto de retrucar, porque no fundo sei que ela tem razão. Zoe há anos tenta me tirar dessa hibernação desprovida. Eu sei que ela faz isso porque me ama e quer me ver seguir em frente, contudo a morte de Alex me colocou desse estado, e não sei se conseguirei sair.

Quebrando Regras (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora